O Brasil por mais que tenha experimentado um crescimento
econômico, desde o regime militar, quando este país pela primeira vez atingiu a
invejável posição de 8ª economia mundial no ranking das maiores economias
mundiais, ainda continua sendo uma nação com todas as características de um
país de terceiro ou quarto mundo.
No Brasil atual, os presídios e os hospitais são
verdadeiros depósitos de gente. Um lugar onde as pessoas são jogadas e ficam
entregues à sua própria sorte. É obvio que estou me referindo ao Brasil
periférico, porque a nossa elite tem acesso a uma medicina de primeiro mundo e
os seus integrantes não vão para a cadeia.
As condições dos nossos presídios são desumanas, daí a
sucessão de rebeliões que acontecem quase que diariamente em todo o país.
Também pudera, com os nossos presos convivendo com superlotações, onde as celas
que deveriam ser ocupadas por oito detentos, são ocupadas por 32 ou mais presos,
a situação não poderia ser diferente.
No interior do Brasil, sobretudo, na região Nordeste, os
hospitais municipais, quando existem, não passam de um lugar de triagem, porque
90% dos pacientes que buscam tratamento médicos nos hospitais regionais, são
imediatamente encaminhados para os hospitais da capital. Esse é o caso do
município de São Raimundo Nonato, município localizado no semiárido piauiense.
No interior da região Nordeste, o melhor hospital continua
sendo a ambulância.
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