Esse título estampado acima é bem emblemático do que é
este país. Um país que tem na presidência do Senado um réu, com mais de uma
dezena de processos no STF, um deputado que assume um mandato após ser preso
sob a acusação de estupro e exploração sexual, um prefeito preso sob a acusação
da pratica de corrupção no exercício do mandato de vereador e de presidente da
Câmara Municipal do município de Osasco, Rogério Lins, não pode ser um país
sério.
Como se isso não bastasse ainda pesam contra a imagem
deste país no exterior, o incontável número de chacinas que ocorrem anualmente,
os massacres nos presídios com cabeças cortadas (bem no estilo bárbaro) e os
assaltos a mão armada em plena luz do dia em cidades como Rio de Janeiro, São
Paulo, Salvador, Fortaleza e Recife.
O desemprego estrutural (aquele em que a
vaga do trabalhador é substituída por máquinas
ou processos modernos. Por exemplo, quando muda a estrutura do local de
trabalho (quando são compradas máquinas mais avançadas) e o trabalhador é
desqualificado) e as drogas que circulam livremente nas fronteiras, nos aeroportos,
portos e rodoviárias, são os principais responsáveis pela violência endêmica que
assola este país.
A quase certeza da impunidade é outro
fator que contribui para que conviver neste país com corruptos, bandidos seja encarado
com absoluta normalidade. A sociedade brasileira diante de tanta brutalidade,
roubo, corrupção e malfeitos parece alienada, anestesiada e dopada. É que ela
deixou de reagir.
Agora mesmo acaba de acontecer massacres em
presídios de Manaus (AM) e Boa Vista (RR). (DS)
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