sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

O inferno astral de Temer não tem fim



Desde que Michel Temer assumiu o governo em substituição a ex-presidenta Dilma Rousseff que esse presidente da república não consegue respirar aliviado, porque os problemas acontecem numa sucessão impressionante.

Quando não é o recrudescimento das crises é uma tragédia. Os massacres de presidiários em Manaus (60 mortos) e Boa Vista (38 mortos) num espaço de menos de uma semana revela a ponta do iceberg do problema carcerário no país.  

Temer na ânsia de assumir o poder, não avaliou muito bem o tamanho do imbróglio, do abacaxi que ele iria herdar. Isso é o que se pode chamar de herança maldita. Uma herança que estava destinada ao PSDB caso Aécio Neves tivesse sido eleito, mas, que João Santana, o mago do marketing político adiou. Se Dilma Rousseff tivesse perdido a eleição de 2014 para o mineiro Aécio, hoje quem estava navegando em céu de brigadeiro era Lula - que sem nenhum esforço seria eleito presidente em 2018, mas, o projeto de poder do PT não poderia ser interrompido. E deu no que deu.

Com o impeachment de Dilma Rousseff, o PT começou a desidratar-se e hoje, de tanto perder água e musculatura, esta caminhado para se transformar num novo DEM. Num partido nanico. Não é à toa que tem muitos parlamentares do partido de Lula querendo abandonar um barco que anda fazendo muita água.

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