Desde que Michel Temer assumiu o governo em substituição a
ex-presidenta Dilma Rousseff que esse presidente da república não consegue
respirar aliviado, porque os problemas acontecem numa sucessão impressionante.
Quando não é o recrudescimento das crises é uma tragédia.
Os massacres de presidiários em Manaus (60 mortos) e Boa Vista (38 mortos) num
espaço de menos de uma semana revela a ponta do iceberg do problema carcerário no país.
Temer na ânsia de assumir o poder, não avaliou muito bem o
tamanho do imbróglio, do abacaxi que ele iria herdar. Isso é o que se pode chamar
de herança maldita. Uma herança que estava destinada ao PSDB caso Aécio Neves
tivesse sido eleito, mas, que João Santana, o mago do marketing político adiou.
Se Dilma Rousseff tivesse perdido a eleição de 2014 para o mineiro Aécio, hoje
quem estava navegando em céu de brigadeiro era Lula - que sem nenhum esforço
seria eleito presidente em 2018, mas, o projeto de poder do PT não poderia ser
interrompido. E deu no que deu.
Com o impeachment
de Dilma Rousseff, o PT começou a desidratar-se e hoje, de tanto perder água e
musculatura, esta caminhado para se transformar num novo DEM. Num partido nanico.
Não é à toa que tem muitos parlamentares do partido de Lula querendo abandonar um
barco que anda fazendo muita água.
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