“A história é cíclica e os governos sempre se degeneram: Da ditadura à tirania”, segundo
Maquiavel.
A política deveria ser vista pelo político, como algo
passageiro, transitório, efêmero e temporário, mas, não é assim que os políticos
brasileiros encaram essa missão. Para a nossa classe política, política é
profissão, um meio e um atalho para o enriquecimento rápido e sem esforço.
O poder no Brasil é sem pudor, haja vista, os detentores
do poder agirem sem nenhum constrangimento na hora de saquear o país. Os
escândalos do Mensalão e do Petrolão, para ficar só nos mais graves, que não me
deixam mentir.
A sacanagem na política brasileira começa pelos super salários
que o presidente da república, senadores, deputados federais, deputados
estaduais, prefeitos e vereadores percebem, num país onde mais de 70% da sua
população sobrevive com um salário mínimo (salário de miséria, de fome).
A violência no Brasil é estimulada pelo andar de cima,
pelas nossas elites que não permitem que quem está na base da pirâmide ascenda
econômica e socialmente. O que obriga os pobres e despossuídos da nação a
trocar seus votos por quinquilharias, bugigangas, dentaduras e uma feirinha
para matar temporariamente suas fomes. Outros pobres e miseráveis ingressam no
mercado das drogas e no exército da contravenção.
Todos os políticos brasileiros, sobretudo, aqueles que
comandam os poderes executivos, pensam o país, o estado e o município como uma propriedade particular. O que os
transforma em viciados em poder e pelo poder eles roubam, matam, perseguem e
são capazes dos piores vícios para no poder se perpetuar. É óbvio que existem
no universo da política nacional, as honrosas exceções. São poucas, mas
existem.
“É o desejo
de poder e os vícios a que são acometidos os homens (governantes) que fazem com
que o governo se degenere”.
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