Se o amor movesse o ser humano, certamente o mundo seria bom.
Não haveriam guerras, não haveriam disputas pela posse da terra, por herança e
poder.
A ausência de amor é mais perceptível no homus politicus, naquele que detém o
poder, porque via de regra, o político brasileiro não é uma pessoa altruísta,
um estadista, alguém que faz da política uma missão. Uma missão nobre que é servir
ao povo, sobretudo ao povo mais vulnerável e carente.
Se o político pelo menos amasse aos seus, já estaria prestando
um grande serviço ao país, porque pensaria duas vezes na hora de votar e aprovar
leis que não atendem aos interesses do conjunto da população, por exemplo: o
presidente Michel Temer ao invés de governar para grupos políticos, econômicos e
empresariais, como vem fazendo, pensaria em fazer história e contribuir para
que o seu filho Michelzinho quando crescesse pudesse se orgulhar do pai que
teve e da sua nação.
O ex-governador Sérgio Cabral é o estereotipo do político brasileiro.
No Brasil quase todo político é Sérgio Cabral. É que ele encarna todos os
vícios da maioria expressiva dos nossos políticos. É óbvio que existem exceções
que contrariam à regra, mas essas, infelizmente são raras.
O pior é constatarmos que a natureza do político
brasileiro é imutável.
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