segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

A nossa classe dirigente não ama nem aos seus



A nossa classe dirigente não ama nem aos seus, porque se amasse seria menos egoísta.

Se o amor movesse o ser humano, certamente o mundo seria bom. Não haveriam guerras, não haveriam disputas pela posse da terra, por herança e poder.

A ausência de amor é mais perceptível no homus politicus, naquele que detém o poder, porque via de regra, o político brasileiro não é uma pessoa altruísta, um estadista, alguém que faz da política uma missão. Uma missão nobre que é servir ao povo, sobretudo ao povo mais vulnerável e carente.

Se o político pelo menos amasse aos seus, já estaria prestando um grande serviço ao país, porque pensaria duas vezes na hora de votar e aprovar leis que não atendem aos interesses do conjunto da população, por exemplo: o presidente Michel Temer ao invés de governar para grupos políticos, econômicos e empresariais, como vem fazendo, pensaria em fazer história e contribuir para que o seu filho Michelzinho quando crescesse pudesse se orgulhar do pai que teve e da sua nação.   

O ex-governador Sérgio Cabral é o estereotipo do político brasileiro. No Brasil quase todo político é Sérgio Cabral. É que ele encarna todos os vícios da maioria expressiva dos nossos políticos. É óbvio que existem exceções que contrariam à regra, mas essas, infelizmente são raras.

O pior é constatarmos que a natureza do político brasileiro é imutável.

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