quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

É preciso renovar para oxigenar a política nacional



Quem observa a cena política brasileira, percebe sem grande esforço, que os nossos quadros políticos envelheceram e isso tem um reflexo direto na vida nacional.  

Com a eleição de 2018 espera-se que haja uma renovação expressiva no Congresso Nacional e nas assembleias legislativas, com os políticos velhos e detentores de muitos mandatos sendo substituídos por políticos jovens e com um único mandato. No máximo dois mandatos.

No estado do Piauí, por exemplo, a maioria dos parlamentares acumulam vários mandatos, sem nenhuma justificativa aparente, ou seja, sem uma participação na vida da comunidade que os elegeu que justifique eleições seguidas.    

Desejar uma grande renovação na política brasileira é quase uma utopia, porque todo mundo sabe que uma eleição, sobretudo parlamentar não depende do voto consciente, mas da montagem de um bom esquema.

Ainda tomando o estado do Piauí como exemplo de política velha, cito o caso do ex-deputado federal Mussa Demes, um parlamentar eleito quase uma dezena de vezes pelo seu estado de origem, mas que residia no estado do Ceará e a sua campanha era feita num curto espaço de tempo, algo em torno de um mês e sempre se elegia com votações expressivas.

A eleição de parlamentar no Brasil depende fundamentalmente de muitos e grandes currais eleitorais. Desnecessário dizer que o dinheiro faz a diferença

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