quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

O balcão de negócios existe mesmo



O que o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha disse numa palestra promovida pela Caixa Econômica Federal, sobre o toma lá dá cá que envolve a escolha de um ministro, foi de uma sinceridade surpreendente, mas nada que o povo brasileiro não soubesse. Talvez ele tenha usado essa sua “sinceridade”, para passar para a sociedade brasileira a ideia de transparência no governo do qual faz parte. O que ninguém engoliu.

O que disse Padilha de tão absurdo e surpreendente? O ministro Eliseu Padilha disse em palestra proferida na Caixa Econômica Federal (CEF) em Brasília, que o presidente Temer escolhe seus ministros com base no número de votos que o ministro premiado poderá lhe garantir na Câmara Federal e no Senado e citou como exemplo a escolha do ministro da Saúde.  

O ministro foi além e descreveu o que disse ao PP, ao entregar a pasta da Saúde a esse partido: “A pasta da saúde é de vocês, mas gostaríamos de ter um notável”. Por notável, leia-se, um político limpo e digerível pela sociedade brasileira.

No Brasil, as coisas mudam na política para permanecerem igual ao que era antes. O Congresso Nacional cassou a presidenta Dilma, sob a alegação de resgatar a moralidade pública - e o que povo brasileiro está vendo bestificado é o governo Temer ser uma continuação dos governos Lula e Dilma. Ocorre que o governo Temer repete os mesmos vícios e erros dos governos petistas.  

“Fica vermelha cara sem vergonha!"

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