O que o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha disse
numa palestra promovida pela Caixa Econômica Federal, sobre o toma lá dá cá que
envolve a escolha de um ministro, foi de uma sinceridade surpreendente, mas
nada que o povo brasileiro não soubesse. Talvez ele tenha usado essa sua
“sinceridade”, para passar para a sociedade brasileira a ideia de transparência
no governo do qual faz parte. O que ninguém engoliu.
O que disse Padilha de tão absurdo e surpreendente? O
ministro Eliseu Padilha disse em palestra proferida na Caixa Econômica Federal
(CEF) em Brasília, que o presidente Temer escolhe seus ministros com base no
número de votos que o ministro premiado poderá lhe garantir na Câmara Federal e
no Senado e citou como exemplo a escolha do ministro da Saúde.
O ministro foi além e descreveu o que disse ao PP, ao
entregar a pasta da Saúde a esse partido: “A pasta da saúde é de vocês, mas gostaríamos
de ter um notável”. Por notável, leia-se, um político limpo e digerível pela sociedade
brasileira.
No Brasil, as coisas mudam na política para permanecerem
igual ao que era antes. O Congresso Nacional cassou a presidenta Dilma, sob a
alegação de resgatar a moralidade pública - e o que povo brasileiro está vendo
bestificado é o governo Temer ser uma continuação dos governos Lula e Dilma.
Ocorre que o governo Temer repete os mesmos vícios e erros dos governos petistas.
“Fica
vermelha cara sem vergonha!"
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