domingo, 12 de fevereiro de 2017

Um herói e estadista brasileiro




Em países como o Japão e China, o político quando é flagrado roubando o país, ele pede perdão ao povo e depois se mata, porque não resiste a coerção social. No Brasil, o bandido primeiro posa de herói e depois parte para a desqualificação das autoridades. (Tomazia Arouche)
 
O Brasil é um país carente de heróis e de estadistas. Um estadista que eu não conheci, mas do qual ouço falar, só o pernambucano, Joaquim Nabuco, conhecido com o Estadista do Império, título esse que recebeu como um reconhecimento pela sua luta contra à escravidão.

Dos heróis que a nossa história registra, o único que eu conheço através da história é o negro Cosme Bento (cearense), o líder da Balaiada, uma insurreição negra a favor da libertação do negro escravo, considerada uma das maiores rebeliões da História do Brasil. 

No Brasil da Velha República e Nova República, nós só temos um homem que se encaixa dentro do perfil e conceitos de herói e estadista, o juiz federal Sérgio Moro - que vem fazendo uma verdadeira revolução no combate à corrupção e no resgate de valores como ética e moralidade.

O ex-presidente e ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, bem que poderia se juntar ao juiz Sérgio Moro se não tivesse fugido à luta ao se aposentar precocemente.

A propósito, o final bem sucedido da Operação Lava Jato poderá resgatar a esperança do povo brasileiro de que ainda é possível se construir uma nação sustentada no tripé: ética, moral e cidadania. E caso isso ocorra, nós ficaremos devendo ao juiz Moro, aos procuradores da república e a Policia Federal (força tarefa) o resgate da nossa cidadania ultrajada pelos políticos e gestores públicos corruptos e corruptores.

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