Em
países como o Japão e China, o político quando é flagrado roubando o país, ele
pede perdão ao povo e depois se mata, porque não resiste a coerção social. No
Brasil, o bandido primeiro posa de herói e depois parte para a desqualificação
das autoridades. (Tomazia
Arouche)
O Brasil é um país carente de heróis e de estadistas. Um estadista que eu não conheci, mas do qual ouço falar, só o pernambucano, Joaquim Nabuco, conhecido com o Estadista do Império, título esse que recebeu como um reconhecimento pela sua luta contra à escravidão.
Dos heróis que a nossa história registra, o único que eu conheço
através da história é o negro Cosme Bento (cearense), o líder da Balaiada, uma insurreição negra a
favor da libertação do negro escravo, considerada uma das maiores rebeliões da
História do Brasil.
No Brasil da Velha República e Nova República, nós só temos
um homem que se encaixa dentro do perfil e conceitos de herói e estadista, o
juiz federal Sérgio Moro - que vem fazendo uma verdadeira revolução no combate à
corrupção e no resgate de valores como ética e moralidade.
O ex-presidente e ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, bem
que poderia se juntar ao juiz Sérgio Moro se não tivesse fugido à luta ao se
aposentar precocemente.
A propósito, o final bem sucedido da Operação Lava Jato
poderá resgatar a esperança do povo brasileiro de que ainda é possível se
construir uma nação sustentada no tripé: ética, moral e cidadania. E caso isso ocorra,
nós ficaremos devendo ao juiz Moro, aos procuradores da república e a Policia
Federal (força tarefa) o resgate da nossa cidadania ultrajada pelos políticos e
gestores públicos corruptos e corruptores.
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