“A felicidade é para quem se basta a si próprio”. (Aristóteles)
A mulher que durante milênios viveu sob o jugo do homem e
dele era dependente, até para sentir prazer sexual esporádico, com o advento do
feminismo e a descoberta do homossexualismo feminino, descobriu que para ser
feliz, ela não depende fundamentalmente do homem, se bastando para ter prazer,
ser feliz, vencer as barreiras dos preconceitos estabelecidas pelas religiões judaico-cristãs
e pelas sociedades arcaicas e atrasadas
- que classificam a masturbação e o ato sexual entre pessoas de um mesmo sexo,
como pecado e em algumas sociedades, até como crime.
Na atualidade, no mundo dito civilizado, as mulheres a
cada dia se tornam menos dependentes do homem machista, no ambiente doméstico,
no mundo corporativo e no ambiente recreativo.
O homem que num passado recente, via a mulher simplesmente
como uma máquina reprodutiva, uma máquina de prazer, uma serviçal e cuidadora
dos seus filhos, nos dias de hoje, não tem mais o casamento como um objetivo a
ser alcançado e a maternidade passou para um plano secundário. Decisões essas
que libertam as mulheres da força repressiva de homens que não conseguem
perceber e acompanhar as mulheres no seu crescimento espiritual e consciência
cidadã.
A mulher da metade do século XX e XXI, descobriu o prazer
sexual, o afeto e o amor numa pessoa do mesmo sexo. E ao amar, desejar e se satisfazer
sexualmente com uma outra mulher, o mundo ganhou uma grande aliada na luta pelo
controle da natalidade e frear a
explosão populacional.
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