Nem a principal e a mais necessária e urgente reforma, a
reforma política, o presidente Michel Temer consegue fazer, porque o seu
governo caminha numa corda bamba, sem força política e liderança suficiente
para conduzi-la.
Um governo marcado por uma corrupção endêmica e que vive
se equilibrando para continuar à frente do destino de uma nação mortalmente ferida
por uma sucessão de escândalos que fragilizam o partido que ascendeu ao poder
sob a suspeita de conspiração contra o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff,
não tem credibilidade, moral e liderança suficiente para propor reformas.
As reformas trabalhista e previdenciária que o presidente Michel
Temer quer empurrar goela abaixo na sociedade brasileira, não conta com o apoio
do trabalhador, o mais prejudicado, caso essas reformas sejam aprovadas, porque
eliminam direitos trabalhistas adquiridos, como por exemplo, a jornada trabalhista
de 48 horas semanais e a possibilidade do trabalhador não se aposentar, devido a
alta rotatividade do emprego e o aumento do tempo de contribuição.
Essas duas últimas reformas como estão sendo apresentadas,
só atendem aos interesses do capital, prejudicando sobremaneira o trabalhador,
já tão sacrificado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário