Até Bill Gates está preocupado com a acumulação de riqueza que a
revolução robótica trará - e para evitar uma tragédia iminente, está propondo a
tributação dos robôs, uma tese inicialmente defendida pelo economista francês Benoît Hamon.
São muitas as previsões que falam de um avanço mais ou menos irrefreável
dos robôs e da automação em geral, que fatalmente ocuparão cada vez mais o chão
das fábricas, escritórios e os campos agrícolas. Com as presenças das máquinas,
os trabalhadores humanos com direito a férias, licença médica e greves, vão
sendo automaticamente substituídos. Os encargos sociais e a competitividade são
os maiores adversários dos trabalhadores.
Agora mesmo, acaba de ser lançado um trator para ser usado nos campos agrícolas,
que opera sem a necessidade de um tratorista.
O desemprego estrutural, que é
aquele em que a vaga do trabalhador é substituída por máquinas ou processos
modernos, é o principal responsável pelo índice absurdo de desemprego no mundo.
Na indústria automobilística, segundo uma recente pesquisa, só 5% da mão de
obra empregada é humana. Isso talvez explique esses quase 15 milhões de
desempregados no Brasil.
Ou os governos disciplinam o uso, o emprego
da máquina na atividade laboral ou o que veremos é uma guerra entre homens e
máquinas. Uma nova revolução Neoludita (medo do presente e do futuro
tecnológico) já está aparecendo no radar.
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