São muitos os pontos que assemelham o Brasil de Temer à
Venezuela de Maduro. O primeiro ponto é um acordo do establishment (a elite social, econômica e política de um país) para
manter artificialmente os governos do Brasil e da Venezuela no poder. Ocorre
que ambos os governos estão mergulhados num tsunami (maremoto) de crises.
Tanto o governo Temer como o governo Maduro, não tem apoio
popular, a não ser daqueles que continuam mamando nas tetas desses governos - e
quanto mais durar esses dois governos, melhor para quem vive de sinecuras.
No caso brasileiro, com as manifestações públicas dos
generais Augusto Heleno (da reserva) e Paulo Chagas, supõe-se que a caserna já
começa a se incomodar com a instabilidade institucional do Brasil e as últimas decisões
da Suprema Corte, que beneficiaram corruptos, mensaleiros e petroleiros.
No caso especifico do governo de Nicolas Maduro, quem
ainda lhe dá sustentação, são as brigadas mantidas pelos impostos pagos pelos
venezuelanos e as Forças Armadas. Na hora em que esta última lhe retirar o apoio,
o governo chavista desmorona.
Já a situação do presidente Michel Temer, segundo dizem
abertamente, o que ainda mantém esse governo de pé, é um acordão firmado entre
as elites. Uma situação que só se resolve com uma nova eleição. Isso quer dizer
que até 2018 o governo Temer viverá sangrando, mas, aos trancos e barrancos deverá
ir até o fim do mandato Dilma-Temer.
Outra diferença que pode ser estabelecida entre os governos
Temer e Maduro - é que o primeiro ainda aparenta ser um governo num regime democrático,
enquanto que o segundo, tem todas as características de um governo ditatorial.
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