quinta-feira, 4 de maio de 2017

Prefeito não é para viver numa área de conforto


A política nos países do primeiro mundo é vista como uma missão. Já nos países subdesenvolvidos é encarada como uma profissão. O Brasil está incluído no segundo grupo. É que os nossos políticos são geralmente atrasados e medíocres. É óbvio que existem em nosso país as honrosas exceções.

O eleitor elege um prefeito é para que ele administre bem o seu município, defenda os interesses do povo que representa e preste contas regularmente dos recursos próprios e das transferências dos governos estadual e federal.

Fiscalizar as ações dos governos, cabe fundamentalmente ao Poder Legislativo, mas, como esse poder no Brasil é feito por verdadeiras inutilidades, por políticos sem nenhum tipo de comprometimento com o povo que os elegeu, o povo organizado deve substitui-lo, fiscalizando e denunciando ao Ministério Público os desvios de conduta do prefeito e o não cumprimento das promessas feitas na campanha eleitoral.

O promotor de justiça, como um agente público tem o dever constitucional de defender os interesses da sociedade como um todo e o cidadão(ã) em particular. Isso quer dizer que esse membro do ministério público deve estar sempre disponível para atender os reclamos da sociedade. Receber notícias de irregularidades, petições ou reclamações de qualquer natureza, promover as apurações cabíveis que lhes sejam próprias e dar-lhe as soluções adequadas.   

Tirar o chefe do Poder Executivo municipal da sua zona de conforto é solicitar, cobrar e exigir serviços públicos eficientes e a estrita observância de princípios morais e éticas no trato da coisa pública.

Na nossa cultura política, o prefeito, via de regra se a presenta e comporta como se fosse o dono do poder e não alguém que recebeu a missão de trabalhar e zelar pelo bem público. Muitos deles, são arrogantes, prepotentes, audaciosos e donos da verdade.

O prefeito com essas características apontadas neste texto, deve ser observado, fiscalizado e denunciado se necessário. O povo não deve temer a petulância e a arrogância daquele que está no poder para servir e não para ser servido.  

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