segunda-feira, 12 de junho de 2017

Desperdício compromete ainda mais o fornecimento



O governo do estado do Piauí, acaba de divulgar um projeto emergencial para as regiões mais críticas do estado no que se refere ao fornecimento de água, mas esqueceu de fazer uma campanha de racionamento de água nessas regiões e paralelamente, fazer uma grande vistoria na rede de distribuição e fiscalização dos consumidores, quanto ao uso de água tratada para lavar calçadas, veículos, piscinas e deixar a torneira pingando.   

Um dos principais problemas relacionados com a utilização de recursos hídricos no Brasil e no mundo é a questão do desperdício.

Ao lado de outras questões como a poluição, ele é um dos agentes principais da inutilização e até esgotamento das reservas de água em vários lugares e regiões. Por isso, entender a fundo o problema do desperdício de água é extremamente relevante para maximizar o aproveitamento desse importante elemento da natureza.

Quando falamos em desperdício, geralmente o destaque vai para aquele produzido pela população, sobretudo no uso residencial. Os exemplos são vários, tais como escovar os dentes com a torneira aberta, usar muita água para lavar calçadas, veículos, piscinas e deixar a torneira pingando, não conter vazamentos em casas e prédios e tomar banhos demorados. Tudo isso, sem dúvidas, contribui para o aumento do desperdício de água, mas existem outras formas ainda mais graves que tornam o problema uma questão internacional relativa à disponibilidade de recursos hídricos. Mas, problemas gerais nas tubulações e sistemas de fornecimento é o mais grave.

No município e São Raimundo Nonato e região, os consumidores continuam usando água como se não “houvesse amanhã” e que o nosso principal reservatório não estivesse operando com sua reserva mínima.

Com a baixa precipitação de chuva nesta região durante o ano de 2017, a capacidade acumulada que já era mínima, diminui ainda mais. É grave a situação da Barragem da Onça.

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