O governo do estado do Piauí, acaba de divulgar um projeto emergencial para as regiões mais
críticas do estado no que se refere ao fornecimento de água, mas esqueceu de fazer
uma campanha de racionamento de água nessas regiões e paralelamente, fazer uma
grande vistoria na rede de distribuição e fiscalização dos consumidores, quanto
ao uso de água tratada para lavar calçadas, veículos, piscinas e deixar a
torneira pingando.
Um dos principais problemas relacionados com a utilização
de recursos hídricos no Brasil e no mundo é a questão do desperdício.
Ao lado de outras questões como a poluição, ele é um dos agentes
principais da inutilização e até esgotamento das reservas de água em vários
lugares e regiões. Por isso, entender a fundo o problema do desperdício de água
é extremamente relevante para maximizar o aproveitamento desse importante
elemento da natureza.
Quando falamos em desperdício, geralmente o destaque vai
para aquele produzido pela população, sobretudo no uso residencial. Os exemplos
são vários, tais como escovar os dentes com a torneira aberta, usar muita água
para lavar calçadas, veículos, piscinas e deixar a torneira pingando, não
conter vazamentos em casas e prédios e tomar banhos demorados. Tudo isso, sem
dúvidas, contribui para o aumento do desperdício de água, mas existem outras
formas ainda mais graves que tornam o problema uma questão internacional
relativa à disponibilidade de recursos hídricos. Mas, problemas gerais nas
tubulações e sistemas de fornecimento é o mais grave.
No município e São Raimundo Nonato e região, os
consumidores continuam usando água como se não “houvesse amanhã” e que o nosso
principal reservatório não estivesse operando com sua reserva mínima.
Com a baixa precipitação de chuva nesta região durante o ano
de 2017, a capacidade acumulada que já era mínima, diminui ainda mais. É grave
a situação da Barragem da Onça.
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