“Temer de há muito perdeu
o controle do país”. (Tomazia Arouche)
Depois das bombásticas delações de Marcelo Odebrecht,
Joesley Batista, agora é a vez do doleiro Lúcio Funaro. A delação de Lúcio
Funaro, tido como operador do PMDB, pode até não acabar com o governo Temer,
mas o deixará na lona, na corda bamba e respirando através de aparelho.
O doleiro Lúcio Funaro declarou
à Polícia Federal, que o presidente Michel Temer sabia do pagamento de propinas
na Petrobras. Funaro também disse que Temer orientou a distribuição de dinheiro
desviado da Caixa Econômica Federal.
Diante de tantas denúncias que ferem de morte o governo
Temer, esse governo não reúne mais as mínimas condições para continuar no
comando do país, porque ele não tem apoio popular, não tem credibilidade junto
ao mercado, o país está mergulhado num oceano de escândalos e num mar de
desempregos. Já são quase 15 milhões de brasileiros desempregados e sem nenhuma
perspectiva de que voltem a ser reinseridos no mercado de trabalho.
O governo Temer ainda se mantém de pé, embora caminhe como
um bêbado que caminha trôpego sobre pernas frágeis, porque é desaprovado por
mais de 95% da população brasileira.
Com a delação premiada do doleiro Lúcio Funaro, o que
ainda restava de apoio popular e político se desmanchou como um picolé ao Sol.
Um
programa tendencioso
O programa “Entre Aspas” da Globonews tem um viés tendencioso a favor do governo Temer. No
programa de ontem (20/06), essa tendência ficou mais evidente ainda, uma vez
que os dois convidados da apresentadora Mônica Valdwogel se apresentaram como
advogados do governo e adversários da Operação Lava Jato, o ministro do STF Edson
Fachin e do Procurador-Geral da República (PGR).
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