segunda-feira, 19 de junho de 2017

Doria é um aventureiro que busca ocupar o vácuo do poder



O Brasil já está vacinado contra aventureiros. Basta só um: Fernando Collor de Mello que se elegeu presidente da república em 1989, no vácuo do poder deixado pelo presidente José Sarney.

O prefeito da cidade de São Paulo, um político, porque sem ser político ele não teria sido candidato a prefeito de São Paulo em 2016, quer usar do mesmo expediente de Collor de Mello, para suceder Temer. Ser filiado a um partido político é uma das principais exigências para alguém ser candidato. Sem ser filiado a um partido político ninguém se candidata a qualquer cargo eletivo.  

Malandramente, o prefeito João Agripino da Costa Doria Junior, como a classe política anda totalmente desacreditada, ele posa de antipolítico para os ingênuos e incautos, uma maneira de engabelar o eleitor que decepcionado com o político profissional, vota em quem se apresenta como alguém adverso ao mundo político, o que não é verdade no caso do prefeito paulistano, há muito tempo filiado ao PSDB, desde o ano de 2001.

João Doria vem usando de muito estardalhaço para se promover nacionalmente, como através da mal explicada e sucedida ação de remoção de pessoas viciadas em entorpecente do lugar conhecido como Cracolândia. Sem saber onde realocar as pessoas removidas, o tiro acabou saindo pela culatra e o que poderia ser usado com um trunfo político, se voltou contra esse prefeito desastrado e sem noção. 

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