O PSDB que tinha tudo para chegar em 2018, como pule
de dez na campanha eleitoral, ao fazer uma opção por participar do
governo do PMDB, perdeu o discurso de oposição, avacalhou-se e desmoralizou-se.
Hoje, o PSDB tem o seu destino atrelado ao do PMDB.
Hoje, dividido ao meio, com uma banda do PSDB lutando para
livrar-se do peso morto que atende pelo nome de governo Temer e a outra banda
defendendo sua permanência nos cargos. “Não sei se vou, não sei se fico. Se
fico aqui, se fico lá”.
De tão comprometido com o governo do PMDB, por participar
efetivamente desse governo, o PSDB não tem mais como se livrar da humilhante condição
de força auxiliar de um governo impopular, desmoralizado e desacreditado junto
ao povo brasileiro.
E ainda por cima, tendo que defender o indefensável, ou
seja, o senador Aécio Neves que foi abatido em pleno voo ao ser flagrado numa gravação feita pelo empresário
Joesley Batista, com a autorização da justiça, pedindo dois milhões de reais a
esse empresário, segundo ele, para pagar os honorários de um advogado para
defendê-lo das acusações da Operação Lava Jato.
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