Com o advento da AIDS e outras doenças sexualmente
transmissíveis, o sexo passou a ser risco de vida, pois, ocorre que numa
relação sexual, sem que sejam observados os devidos cuidados de proteção, a
chance de um dos parceiros ser contaminado é muito grande.
A revolução sexual
ou liberação sexual foi uma
perspectiva social que desafiou os códigos tradicionais de comportamentos
relacionados à sexualidade humana e aos relacionamentos interpessoais.
A primeira revolução sexual deu-se na segunda metade do
século XX, mais precisamente na década de 60, com o aparecimento da pílula
anticoncepcional, que evita a gravidez indesejada. Isso favoreceu a liberação
sexual de homens e mulheres. Essa nova perspectiva, para usar uma gíria ainda
em voga, liberou geral, com tudo sendo permitido na prática ou ato sexual. Ai
surgiu no caminho da revolução sexual, uma pedra, o aparecimento da Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (AIDS), que fez a relação sexual retroagir, de modo
a criar na população mundial, um medo e um pavor generalizado da prática da
relação sexual, que por qualquer descuido, poderia levar o homem ou a mulher a
serem contaminados e a terem uma morte prematura, uma vez que essa doença nos
primórdios era uma sentença de morte.
Com o avanço dos medicamentos antirretrovirais surgidos na
década de 80, que representa não a cura da AIDS, mas, eles dão mais resistência
ao organismo, o que aumenta a perspectiva de vida da pessoa infectada pelo
vírus da AIDS e a consequente redução do número de mortes em consequência da
contaminação, houve um tipo de relaxamento ou a diminuição da preocupação com a
contaminação. As últimas pesquisas apontam um significativo aumento de pessoas
infectadas por esse vírus, como se a humanidade tivesse baixado a guarda, uma
expressão que significa deixar de defender-se e proteger-se.
Essa doença que logo que surgiu, era atribuída aos homossexuais,
hoje generalizou-se e ninguém está a salvo dessa terrível doença que já foi
considerada o mal do século.
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