Político profissional é todo aquele que acumula no seu
currículo, três mandatos ou mais. O político profissional, via de regra,
abandona a sua verdadeira profissão e passa a viver exclusivamente de um mandato
político.
O político profissional abandona sua profissão (médico,
economista, advogado, engenheiro, ex-comediante e ex-jogador de futebol) para
se dedicar a ocupar cargos eletivos.
O político profissional não faz política por ideologia, o
que significa dizer que esse tipo de político, não tem nenhum compromisso com o
eleitor que o elegeu, se dedicando apenas a honrar compromissos com os
financiadores da sua campanha.
O ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha é um
exemplo de político profissional, de alguém que desde que ganhou seu primeiro
mandato, nunca mais exerceu sua profissão, se é que Eduardo Cunha, algum dia
tenha exercido sua profissão de economista.
“Os gregos, na
antiguidade, chamavam de idiotés
quem não participava da política, ou seja, quem egoistamente ficava isolado em
sua casa, obcecado em suas mesquinharias, sem oferecer nenhuma contribuição
para a comunidade, para a polis
(cidade) (veja Savater, Política para
meu filho). Desse idiotés
no sentido grego deriva nosso idiota atual, que você sabe bem de quem se trata.
Somos contra o político que faz da política seu único meio de vida, abandonando
sua profissão”. (Jurista Luiz Flávio
Gomes).
O grego Aristóteles observa que o homem é um ser que
necessita de coisas e dos outros, sendo, por isso, um ser carente e imperfeito,
buscando a comunidade para alcançar a completude. E a partir disso, ele deduz
que o homem é naturalmente político. Além disso, para Aristóteles, quem vive
fora da comunidade organizada (cidade ou Pólis)
ou é um ser degradado ou um ser sobre-humano (divino).
A política é uma ciência necessária e muito importante, o
que levou o filósofo grego Aristóteles a concluir que todo ser humano é um
animal político. O que é condenável na política é o seu profissionalismo.
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