sábado, 21 de outubro de 2017

Quando nós elegeremos a nossa Ângela Merkel?




A chanceler Ângela Merkel, uma física, a mulher mais poderosa do mundo, foi eleita para o seu quarto mandato na Alemanha. Uma quarta eleição que atesta a enorme liderança de uma mulher, que no poder não traiu suas convicções e correspondeu a todas as expectativas do povo alemão. O povo alemão, que está entre os mais conscientes politicamente falando, em todo mundo civilizado.

Em 2010 o povo brasileiro elegeu a economista Dilma Rousseff e a reelegeu em 2014 para o seu segundo mandato, um mandato que resultou num grande fiasco, por força de uma conjuntura mundial, mas principalmente, por força dos muitos equívocos cometidos pelo seu governo na área econômica e por ela não ter sabido realizar as reformas necessárias e urgentes que o país e o mercado estavam a exigir. Os muitos erros cometidos pela sua equipe econômica, acabaram impactando os programas sociais, que fizeram com que o governo da primeira mulher presidenta da República Federativa do Brasil, acabasse sofrendo um impeachment, que só foi possível, dado a deterioração de um governo que perdeu apoio nas suas maiores bases de sustentação, as classes C e D. Classes essas diretamente beneficiadas pelos programas sociais Bolsa Família, Luz Para Todos, ProUni e Pronatec-MEC.
 
Sem equilíbrio de gênero

Os governos Dilma Rousseff, que esperava-se fossem governos com forte equilíbrio de gênero, acabou frustrando as expectativas das mulheres que esperavam que ela formasse um ministério de maioria feminina, o que não aconteceu. Os governos Dilma Rousseff, foram governos com predominância masculina. Isso revelou uma natureza frágil de quem se submeteu à supremacia masculina. 

A chegada de uma mulher ao poder central da república no Brasil, ao invés de contribuir para o empoderamento (uma palavra muito em voga) da mulher, muito pelo contrário, aconteceu o inverso, ou seja, a luta da mulher deu um passo atrás pelo fracasso da primeira mulher a chegar à presidência da república.  

A resposta para a pergunta feita no título deste texto é respondida da seguinte maneira: para elegermos uma mulher com estofo administrativo e sem o complexo de Mariazinha, ainda vai demorar muito. Elegermos uma mulher por mérito próprio, com luz própria, anda não apareceu essa mulher no meu radar. Não custa dizer que Dilma Rousseff, foi uma invenção de Lula. A militante do PSOL Luciana Genro é a Mulher que mais se aproxima do perfil da mulher brasileira que poderá imitar Angela Merkel. Luciana Genro que na eleição de 2014, botou o dedo na cara de Aécio Neve e desconstruiu seu discurso no palanque eletrônico.    

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