sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

O sexo continua sendo risco de vida



"O meu prazer. Agora é risco de vida". (Cazuza)

Com o surgimento da AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, o sexo passou a ser risco de vida, pois, ocorre que numa relação sexual, sem que sejam observados os devidos cuidados de proteção, a chance de um dos parceiros ser contaminado é muito grande.

A revolução sexual ou liberação sexual foi uma perspectiva social que desafiou os códigos tradicionais de comportamentos relacionados à sexualidade humana e aos relacionamentos interpessoais. 

A primeira revolução sexual deu-se na segunda metade do século XX, mais precisamente na década de 60, com o aparecimento da pílula anticoncepcional, que evita a gravidez indesejada. Isso favoreceu a liberação sexual de homens e mulheres. Essa nova perspectiva, liberou geral, para usar uma gíria ainda em voga, com tudo sendo permitido na prática ou ato sexual. Ai surgiu no caminho dessa revolução sexual, uma pedra, o aparecimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), que fez a relação sexual retroagir, de modo a criar na população mundial, um medo e um pavor generalizado da prática da relação sexual, que por qualquer descuido, poderia levar o homem ou a mulher a serem contaminados e a terem uma morte prematura, uma vez que essa doença nos primórdios era uma sentença de morte.

Hoje, com o aparecimento de novas drogas e novos tratamentos, a AIDS deixou de ser uma doença letal, mas isso não significa dizer que ela não representa mais risco de morte. Se a contaminação pelo vírus da AIDS não for detectada logo nos primeiros momentos após a contaminação, ela pode avançar muito e quando ela for diagnosticada, poderá ser tarde demais. Daí a importância de logo após o homem ou mulher fazerem sexo de risco, fazerem exames preventivos.    

Com o avanço dos medicamentos antirretrovirais surgidos na década de 80, que representa não a cura da AIDS, mas, eles dão mais resistência ao organismo, o que aumenta a perspectiva de vida da pessoa infectada pelo vírus da AIDS e a consequente redução do número de mortes em consequência da contaminação, houve um tipo de relaxamento ou a diminuição da preocupação com a contaminação. As últimas pesquisas apontam um significativo aumento de pessoas infectadas por esse vírus, como se a humanidade tivesse baixado a guarda, uma expressão que significa deixar de preocupar-se em proteger-se.

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