segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Todo vice é um aspirante ao posto principal

 

No Brasil são poucos os políticos que no posto de vice-prefeito, vice-governador e até de vice-presidente da república que antes da primeira metade do governo não rompem com o titular do posto. O exemplo mais recente, podemos citar, o do ex-presidente da república Michel Temer que tramou contra a presidenta da república Dilma Rousseff e acabou defenestrando a petista do cargo e assumindo no seu lugar. Esse foi um mau exemplo.

Como bom exemplo, podemos citar o ex-vice-presidente da república Marco Maciel que sempre se postou como uma pessoa fiel e conciliadora em dois mandatos do ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso (FHC). Esse é um caso excepcional e figura na história brasileira como um exemplo de retidão de caráter e de ambição moderada desse pernambucano que hoje aos 80 anos de idade sofre de Alzheimer.

Geralmente, o vice acaba rompendo com o titular do posto, porque o titular percebe nos movimentos do seu vice atitudes e atos que sugerem uma ambição desmedida de parte de alguém que almeja ocupar o seu lugar. Alguns vices tramam contra o titular, chegando as vias de fato, sendo que em alguns casos o vice planeja e manda executar a morte física daquele que na vacância do cargo é substituído pelo seu substituto natural.

No presente momento, o vice-presidente da república, o general da reserva Hamilton Mourão vive às turras com o presidente da república Jair Messias Bolsonaro. Bolsonaro que anda emitindo sinais dando conta de que não terá como companheiro de chapa em 2022 o seu atual vice-presidente.

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