As grandes potências mundiais estão muito mais preocupadas numa guerra para ver quem produz a primeira vacina, do que em produzir uma vacina eficiente e que seja capaz de vacinar o maior número de pessoas em todo o mundo. Nessa guerra e nessa corrida de obstáculos que saiu na frente foi a República Federativa da Rússia com a sua vacina Sputnik V. Um nome que é uma alusão ao foguete Sputnik, o primeiro satélite artificial da terra lançado pela então União de Repúblicas Socialistas Soviéticas (URRS).
O governo inglês acaba de anunciar a aprovação da vacina contra o novo coronavírus produzida pela Pfizer, da gigante indústria farmacêutica norte-americana em parceria com o governo alemão. Quem vai ganhar essa guerra que esperam os grupos investidores - faturar rios de dinheiro? Quem vai ganhar essa guerra é o país que produzir a vacina mais eficiente, mais barata e que exija menos da logística para sua distribuição. Outro fator importante é quanto as condições de refrigeração e armazenamento.
A propósito das vacinas de combate a Covid-19
O site O Antagonista acaba de informar que a Itália já comprou vacinas para o dobro da sua população. O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, disse nesta quarta (2) ao Senado que o governo italiano tem a opção de compra de 202 milhões de doses de vacina contra a Covid-19. A informação é da agência Ansa. Como a vacina requer duas doses para fazer efeito, isso é suficiente para proteger toda a população italiana, de cerca de 60 milhões de pessoas, e ainda sobrar uma reserva.
Isso é bastante compreensível, pois trata-se de um país rico e que faz parte da União Europeia (UE). Diferentemente do Brasil que é um país pobre e que não poderá contar com a ajuda de nenhum bloco econômico. O ministério da Saúde brasileiro na campanha de vacinação contra a Covid-19, vai ter que eleger prioridades ou seja, priorizar determinados grupos, porque o estado brasileiro não dispõe de recursos suficientes para comprar um número de doses de vacinas que permita imunizar toda população nacional.
Notícias de uma guerra particular
Os assaltos espetaculares e audaciosos que grupos muito bem armados e com um elevado grau de planejamento e sofisticação estão realizando em várias partes do país, revelam o nível de insegurança que vive este país. Uma insegurança que permeia toda sociedade brasileira e se verifica de Norte a Sul do País. Nós estamos vivendo um clima de uma guerra não convencional. Não há nenhum exagero nessa afirmação, pois é mais do que evidente que o clima em todo país é de uma guerra não declarada.
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