sábado, 23 de outubro de 2021

Não podemos baixar a guarda contra a Covid-19

 

Engana-se quem pensa que a pandemia da Covid-19 está sob controle ou que ela já passou. Não é à toa que o governo russo acaba de decretar Lockdown. Isso significa que nós os brasileiros devemos continuar vigilantes e seguindo as recomendações da OMS.

O governo russo decretou lockdown e a Rússia vai parar por uma semana para barrar contágios pelo novo coronavírus. Que isso sirva de alerta para o governo brasileiro que continua insistindo no seu discurso contra a vacinação e vive recomendando remédios sem eficácia comprovada e desaconselhados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC).

Na tentativa de baixar os números galopantes de infeções e mortes por Covid-19, Vladimir Putin decretou uma semana de lockdown e a parada remunerada para todos os trabalhadores russos e incentivo aos russos a se vacinarem.

Durante uma reunião com os peritos, transmitida na televisão, o presidente russo afirmou: "A situação relacionada com a infeção pelo novo coronavírus é difícil no país. O ritmo da propagação da epidemia em muitas regiões tem aumentado significativamente nos últimos tempos. Vós, caros colegas, acabais de informar os números estatísticos. Entretanto, a taxa de vacinação dos cidadãos continua a ser muito baixa, infelizmente."

O período de pausa no trabalho vai de 30 de outubro a 7 de novembro; contempla um fim de semana, um feriado e quatro dias de trabalho pagos pelo governo.

A Rússia voltou a bater recordes de mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com 1026 vítimas fatais.

Os hospitais estão com as suas capacidades de atendimento esgotadas e os médicos lamentam o sofrimento e a perda de vidas, afirmando que a maioria dos casos graves da doença e das mortes são de pessoas não vacinadas.

Se o Brasil vem acompanhando uma queda bastante acentuada no número de mortes e de novos casos nos últimos dez dias, isso se deve ao avanço da campanha de vacinação que acaba de ultrapassar 50% de brasileiros vacinados com a segunda dose.

Diante de um quadro de muita insegurança, não podemos baixar a guarda, ou seja, não podemos negligenciar quanto as recomendações da OMS quanto ao distanciamento, o uso de máscaras e a higienização das mãos e das superfícies lisas. Não custa ainda insistir na tese de que a pandemia da Covid-19 ainda não acabou.  

Se o governo brasileiro não tivesse investido na imunidade coletiva ou imunidade de rebanho e em receitar Hidroxicloroquina, Azitromicina e Ivermectina como tratamento preventivo, o Brasil não teria atingido a triste marca de 604 mil mortes, até o presente momento.

Quem transita pelo centro comercial do município de São Raimundo Nonato, pelo intenso movimento de pessoas - é capaz de acreditar que a pandemia da Covie-19 acabou.


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