Sintonia Fina em 16/12

 

O Palácio do Planalto pretende tirar o pré-candidato Ciro Gomes do jogo para que a vida do pré-candidato Jair Messias se torne mais leve e sem os ataques contundentes do político pedetista que é o mais agressivo dos pré-candidatos. Ataques muito bem embasados e estruturados, porque Ciro Gomes entre todos os pré-candidatos é um dos mais bem preparados. A propósito, o alpinista político e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, já prepara uma saída honrosa para a desistência de Ciro Gomes, com o argumento de que a pré-candidatura de Ciro Gomes não tem militância.

“A vingança é um prato que se come frio”

Esse ditado popular significa que para se vingar a pessoa tem que esperar, tem que ter paciência, ou seja, se a pessoa esperar para poder comer e tiver paciência, a comida acaba esfriando, daí o ditado. Fernando Bezerra que na CPI da Covid-19, funcionou com o chefe da tropa de choque de Bolsonaro nessa CPI ao não contar com o apoio do presidente da república e da família Bolsonaro para ser ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), entregou a liderança do governo e tudo sugere que ele se considera traído pelo presidente e o seu núcleo político e familiar. Amigos e pessoas próximas ao senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), perceberam logo que esse político foi derrotado no semblante desse político pernambucano que é um “poço até aqui de mágoa”.

Moro tem que endurecer, mas sem perder ternura jamais

O pré-candidato Sérgio Moro precisa aumentar o tom do seu discurso, ser mais incisivo e contundente nos seus discursos de desconstrução do seu principal adversário, o presidente da república Jair Messias que usou o coordenador da Operação Lava Jato no seu projeto de eleger-se presidente da república, o que acabou acontecendo e que passados alguns meses Bolsonaro incomodado com o desempenho de Moro optou por ignorá-lo e forçar o ministro da Justiça e Segurança Pública a pedir demissão. O que veio a acontecer. Moro tem discurso e motivo para descontruir o pré-candidato Jair Messias.