Poucos políticos brasileiros têm uma biografia que pode ser comparada a do engenheiro mecânico, economista e professor universitário Cristovam Buarque. São poucos os políticos que tiveram a oportunidade de governar um Estado e que após a conclusão do seu mandato, ser muito bem avaliado pela população que o elegeu. Dos políticos com assento hoje no Congresso Nacional, nenhum deles se compara a Cristovam Buarque, em termos de comportamento ético e de compromisso com um ideal de luta, luta pela melhoria na qualidade da educação brasileira. Uma educação que possibilite ao nosso povo atingir o progresso e o desenvolvimento, assim como aconteceu com o Japão, na Coréia do Sul e mais recentemente na China.
A pregação que vem sendo feita por esse político pernambucano por todo o país em defesa de uma educação redentora, só encontra um similar na história brasileira, na figura do saudoso político alagoano, Teotônio Vilela que ficou conhecido nacionalmente, como o menestrel das Alagoas, por dedicar os últimos dias da sua vida - a uma causa nobre: a redemocratização do Brasil. Teotônio Vilela que fez grande parte da sua história política no lombo da ditadura militar, se redimiu do seu passado direitista e fez uma nova opção: uma opção pelo Brasil livre.
Cristovam Buarque, quando foi governador do Distrito Federal, lançou alguns programas embriões, como Bolsa Escola (Bolsa Família), Poupança Escola, Saúde em Casa (Programa Saúde da Família), BRB Trabalho (o hoje tão difundido micro-crédito), que foram adotados pelos governos FHC e Lula.
Graças a políticos do naipe de Cristovam Buarque e do saudoso senador Jefferson Perez, ainda é possível se alimentar o sonho de se fazer deste país, uma nação digna do seu povo. Só com homens honrados e idealistas é possível se construir um grande país.
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