É quase uma unanimidade, a consciência dos jornalistas e cientistas políticos de todo o país, de que após a queda do grupo Sarney (um grupo político com final iminente), que mandou por mais de 40 anos no Estado do Maranhão, esse Estado mergulhará num buraco negro (num vácuo político), pela ausência de uma alternativa politicamente viável, haja vista, os dois grupos, hoje dominantes da cena política maranhense, terem envelhecidos juntos.
Dai a importância de que seja construída uma alternativa(uma terceira via), capaz de ocupar o vácuo deixado pelos grupos políticos liderados pelos septuagenários José Sarney ( que se elege pelo Estado do Amapá, mas que faz política de fato, no seu Estado de origem) e Jackson Lago. Dois políticos de larga experiência, mas que nunca se preocuparam em preparar seus substitutos. A governadora Roseana Sarney, que vem ensaiando há muitos anos substituir o seu pai na política maranhense, não sobrevive ao desastre que se avizinha.
Quem poderia assumir os legados de Jackson Lago e Sarney? Para essa pergunta ainda não se tem uma resposta, por absoluta falta de nomes que os substitua, até porque, o Maranhão não quer mais insistir, na manutenção de políticos velhos e, que só sabem administrar olhando pelo espelho retrovisor.
Os políticos da nova geração do Estado do Maranhão receberam uma herança maldita, ou seja, foram educados e treinados por políticos, que fazem do assistencialismo e do clientelismo, armas para se manterem no poder. E é exatamente isso, que os maranhenses não querem mais. Esses são os políticos jovens, mas com os pés e cabeça no passado. Chega de atraso, chega de uma política patrimonialista e dominada por caciques. O Maranhão vai dizer não ao continuísmo.
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