sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A fidelidade do PMDB tem um preço

Após a votação na Câmara Federal que aprovou o salário mínimo de R$ 545, o PMDB apresentou a sua fatura ao governo petista, na forma de cobrança de cargos em bancos oficiais e estatais. O PMDB segue a máxima de que não existe almoço grátis.

Nas primeiras horas após essa votação, o PMDB fez chegar aos ouvidos do ministro Chefe da Casa Civil, Antônio Palocci e a presidente Dilma Rousseff, que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (Integração Regional) e o ex-governador José Maranhão, esperam serem nomeados para diretorias do governo ou no segundo escalão. O aviso foi dado logo, para que a presidente não esqueça que ainda vai haver a votação do novo salário mínimo no Senado, e se até lá os compromissos não forem honrados, o PMDB poderá surpreende votando contra. Esses são os pleitos do PMDB do NE.

Já o PMDB do estado do Paraná pretende emplacar o nome do ex-deputado Rocha Loures para diretoria das loterias. Ele que foi candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Osmar Dias, candidato pedetista ao governo do estado do Paraná derrotado pelo tucano Beto Richa.

O PMDB é um partido que leva o pragmatismo as últimas consequências, do tipo que trabalha observando atentamente as regras do jogo e que por saber do seu peso politico e importância no contexto nacional, exige e cobra, tudo aquilo que ele considera como sendo uma reivindicação justa.  
Os cardeais do PMDB, no caso José Sarney (AP), Michel Temer (SP), Renan Calheiros (AL), Eduardo Cunha (RJ), Henrique Eduardo Alves (RN) e Romero Jucá (RR), tem plena consciência de que a força do seu partido reside no instinto de sobrevivência do grupo. E assi o PMDB está sempre na crista da onda, qualquer que seja o governo de plantão.

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