Governadores do NE se posicionam contra as classes produtoras e o povo em geral
Essa reunião de governadores nordestinos com a presidente Dilma Rousseff na cidade de Aracaju (SE), serviu mais para a tentativa de reedição do famigerado imposto do cheque, também conhecido como CPMF, um imposto que a classe produtora e povo brasileiro em geral abomina.
Existe hoje no país, uma consciência formada de que nós os brasileiros convivemos com a maior carga tributária do mundo, sem que os impostos arrecadados sejam revertidos a favor da sua população, que convive com um sistema de saúde precário, com uma educação que está incluída entre as cem piores em todo o mundo e com um sistema de segurança falido. Todos considerados serviços essenciais.
Ninguém consegue entender essa grita geral de muitos governadores nordestinos reeleitos, que não faz dois meses viviam a exaltar e glorificar o governo Lula e a economia brasileira. E de repente, eles vivem anunciando o caos e a condição pré-falimentar dos seus estados. Pelo visto, a realidade era bem outra, só que eles precisavam dourar a pílula para conseguir mais um mandato. Como de ato acabaram conseguindo.
O maior problema brasileiro é de gestão. Isso se verifica nas prefeituras e nos estados, sobretudo nos estados nordestinos que continuam de pires na mão, sai e entra governo, implorando generosidade do presidente de plantão. É que os governantes nordestinos, via de regra não adotam soluções criativas e ficam o tempo todo dependendo do governo federal para socorrê-los.
Num Estado como o Piauí, nem o setor primário funciona de modo a tornar o Estado menos dependente do governo central. Primeiro porque não dispõe de uma boa infraestrutura e segundo, por que o Estado não elegeu como prioridade esse setor.
Quando até as maiores economias mundiais trabalham com a perspectiva de desonerar a produção e a flexibilização do emprego, pois os excessivos encargos sociais que incidem sobrea a folha de pagamento, são para os governantes e para alguns sindicatos, inibidores de um nível mais alto de empregos formais, certos governantes remam na direção contrária.
Assim, este país nunca vai sair do atoleiro do subdesenvolvimento.
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