domingo, 13 de fevereiro de 2011

Comunista no Brasil convive amistosamente com capitalista


"Alencar é um exemplo para o nosso país, uma grande liderança política, um grande patriota e um exemplo de amor à vida e à nação” (Aldo Rebelo - presidente nacional do PCdoB ao visitar o ex-vice-presidente da república José Alencar)

Comunista brasileiro e do tipo melancia, vermelho por fora e verde por dentro. No discurso é um revolucionário, mas na prática é um adesista de marca maior, um escroque, capaz dos piores vícios, só para poder atingir os seus objetivos pessoais. Coletivo para comunista brasileiro, só transporte.

O caso mais emblemático do comunista tupiniquim se deu no estado do Maranhão, onde desde que José Sarney assumiu a presidência da república, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) sempre foi um fiel aliado do grupo político liderado por Roseana Sarney. Nos dois primeiros mandatos de Roseana Sarney, o PCdoB, participou diretamente dos seus governos.

Sob Lula, esse partido funcionou muito mais como uma força auxiliar do que como um partido propriamente dito, sem em nenhum momento questionar os governos petistas, que cooptaram os movimentos sindical, estudantil e dos trabalhadores.

Em nenhum momento, esses pseudos comunistas, ousaram sequer criticar as políticas clientelistas e assistencialistas - de um governo que passou a copiar e aplicar as velhas e surradas práticas dos antigos coronéis da política nordestina.

Para não perder a boquinha em qualquer governo, os comunistas brasileiros são capazes de abandonar ate mesmo aqueles que se dizem seus companheiros. O ministro do Esporte, Orlando Silva que permaneceu no cargo no governo Dilma Rousseff, devido a um pedido de Lula, está sendo preterido nesse novo governo e nem uma voz se levanta dentro do seu partido em sua defesa.

O ex-deputado federal Flavio Dino, considerado pela grande imprensa nacional como o melhor parlamentar da legislatura passada e um fiel escudeiro de Lula, ficando muitas das vezes contra os interesses do povo brasileiro para defender posições às vezes indefensáveis do governo petista. Tudo por fidelidade. Esse sequer teve o seu nome cogitado para integrar o governo Dilma Rousseff.
O PCdoB abandonou u excelente quadro, um ex-juiz federal que desistiu da magistratura para fazer política, no caso Flavio Dino.

Só no Brasil um dirigente comunista tem o desplante de elogiar um capitalista e na maior desfaçatez considerá-lo um patriota. 

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