É sempre assim! Quando os militares retiram o seu apoio ao ditador de plantão, ele cai como um fruta podre. Foi assim recentemente na Egito, como o ditador de Hosni Mubarak permanecendo de pé, só enquanto os militares lhes emprestavam apoio. Os ares de mudança que estão soprando no oriente, com ditadores sendo apeados do poder, ameaçam correr o mundo. E se tal coisa acontecer, Fidel Castro, um ditador aposentado e a sua família que se cuidem.
Os líbios de Trípoli juntam-se aos protestos de Bengazi, cidade berço da revolução, que esta noite caiu nas mãos dos manifestantes e onde os militares terão abandonado as armas depois de elementos fieis a Kadhafi terem disparado contra a multidão.
Milhares de pessoas se envolveram em confrontos com a polícia na capital.
Um total de 233 manifestantes morreu desde o início dos protestos.
Kadhafi promete guerra à revolta popular até à última gota de sangue e terá recrutado milicianos estrangeiros para reprimir os manifestantes face ao receio que o exercito passe para o lado do povo.
O filho do dirigente líbio (foto), sucessor provável do ditador, falou na televisão estatal para acusar a imprensa ocidental de exagerar o número de vítimas mortais e atribuiu o estado do país a uma conspiração do estrangeiro. Disse que Líbia não é o Egito porque tem tribos e clãs. Avisou que a situação pode provocar uma guerra civil como a de 1936.
Grupos de manifestantes pró Kadhafi exibem também a sua força em apoio do regime na cidade Saaba no centro do país.
A família do ditador sanguinário Kadhafi, fatalmente terá o mesmo fim de ditadores nos quais ele se inspirou. Uma guilhotina, não será o seu melhor destino, mas uma fogueira onde ele seja assado lentamente, com tempo e lucidez suficiente para ele remoer todos os seus pecados e crimes, que não são poucos.
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