Petistas e tucanos se unem na Comissão de Constituição e Justiça
para derrotar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 55/2012)
do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) que institui o voto facultativo.
No dia de ontem (02/10), os senadores Eduardo
Suplicy (PT-SP), Aloísio Nunes (PSDB-SP), Ana Rita (PT-ES), Cássio Cunha Lima
(PSDB-PB) e Wellington Dias (PT-PI)se uniram para derrotar uma emenda
parlamentar que daria ao Brasil, um país que se diz democrático, o status de
país civilizado, onde a democracia é exercida em toda sua plenitude. Votar
livremente é sem duvida nenhuma o maior direito conquistado pelo cidadão, porque quem vota conscientemente, vota porque acredita no voto como um
instrumento de transformação, mudança e melhoria da condição de vida humana.
Em todo mundo, só 24 países tem o voto obrigatório e a maioria deles está
localizado na América Latina. Segundo a CIA, nada menos do que 13 estão na
América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador,
Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai) e os
outros 7 são também países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento (República
Democrática do Congo, Egito, Grécia, Líbano, Líbia, Nauru e Tailândia).
Mas o voto mais imoral e indecente foi o do líder do PT no Senado, o senador
Wellington Dias (PT-PT), que antes mesmo da votação já propalava aos quatro
ventos, que iria votar a favor daquilo que classificou como ‘falso voto
obrigatório’ e justificou: hoje, não votou, tem 60 dias para
justificar e vale qualquer justificativa. Não justificou, pagará multa de no
mínimo R$ 1,05 e no máximo R$ 3,51”, destacou o líder.
Uma pergunta que não quer calar: o que se esconde por trás da manutenção do voto obrigatório? Elementar meu caro Watson: o voto do cabresto.
Esse voto do senador Wellington Dias (PT-PI), nos dá uma
pista sobre o motivo do atraso secular de um estado que precisa urgentemente se
reinventar.
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