A principal arma de Aécio Neves é um discurso de mudança
bem estruturado, com começo meio e fim. Os elementos para a construção do seu
discurso estão ai, na boca do povo e na insatisfação das ruas. Basta rever as
imagens das manifestações do mês de junho deste ano, e delas retirar o material
necessário à montagem de um discurso capaz de convencer o eleitor brasileiro de
que é urgente se pensar e lutar por mudanças. O tempo urge.
Fazer previsões sobre
eleição brasileira com um ano de antecedência não é uma tarefa simples, mas as
vozes roucas das ruas sugerem que o povo brasileiro cansou do modelo petista de
governar e anseia por mudanças.
O Brasil nos últimos 12
anos, só avançou em termos de assistencialismo, clientelismo e paternalismo, à
moda dos antigos coronéis da Velha República, que para se elegerem ou elegerem os seus
não precisavam fazer campanha, o que em tese requer apresentar propostas, projetos
ou plano de governo.
O pior adversário do candidato
de oposição continua sendo o programa Bolsa Família, que praticamente garante
50 milhões de votos ao candidato do governo. O que fazer, para pelos neutralizar a
força do Bolsa Família, sobretudo na região Nordeste, onde a extrema pobreza faz
de cada dependente desse programa, um eleitor cativo do candidato governamental?
Eu sugiro a criação uma ampla campanha de conscientização desse tipo de eleitor. Do eleitor gado manso.
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