terça-feira, 31 de março de 2020

Ministro da Saúde pede a união de todos e um esforço comum


O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que a imprensa considera um dos melhores ministros do governo de Jair Messias Bolsonaro e que com o agravamento da crise do Covid-19, parece não estar nada confortável no seu cargo, mesmo assim, na tarde de ontem (30) ao participar de uma coletiva da imprensa, disse que a situação que o Brasil atravessa neste momento, não comporta divisão, muito pelo contrário, ela exige a união de todos pelo bem do povo brasileiro. Uma união e pacificação do governo.

Uma opinião que muitos concordarão, haja vista, a gravidade de uma situação que se não for contornada num curto espaço de tempo, poderá criar uma crise de tamanha magnitude, que fará com que este país, mesmo depois de passada essa crise, leve ainda muitos anos ou talvez décadas para se recuperar.

Na opinião do ministro Luiz Henrique Mandetta, a crise da saúde se agrava mais ainda, por ter um componente econômico muito forte, ou seja, a dependência de recursos federais para tocar as ações governamentais que não são liberados na velocidade necessária.

Em várias oportunidades, no decorrer dessa coletiva de imprensa, Mandetta foi muito enfático na sua determinação de tomar suas decisões com base nas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), dos conselhos de medicinas e em sintonia com os secretários estaduais de saúde. Esse o motivo do choque entre esse ministro e o presidente.

O isolamento social que vem sendo o motivo de estresse entre o ministro da Saúde e o presidente da república, continua sendo na opinião de cientistas, sanitaristas e epidemiologistas, a maneira mais eficiente de combate a essa pandemia.

A propósito: Para as autoridades de saúde o que realmente preocupa é o tempo de incubação do vírus e de infectados assintomáticos (infectados que não apresentam sintomas) e que circulam transmitindo o vírus. O que exige o isolamento social.

A identificação de pacientes sem sintomas é fundamental para mapear e evitar a disseminação da doença. E isso só será possível através do isolamento social que segundo um estudo coordenado pela Universidade Columbia, nos EUA, os infectados assintomáticos são responsáveis por quase dois terços de todas as infecções por coronavírus, o que se mostra um desafio enorme para conter o avanço da pandemia.

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