O ministro da Saúde Luiz Henrique
Mandetta, que a imprensa considera um dos melhores ministros do governo de Jair
Messias Bolsonaro e que com o agravamento da crise do Covid-19, parece não
estar nada confortável no seu cargo, mesmo assim, na tarde de ontem (30) ao
participar de uma coletiva da imprensa, disse que a situação que o Brasil atravessa neste momento, não comporta
divisão, muito pelo contrário, ela exige a união de todos pelo bem do povo
brasileiro. Uma união e pacificação do governo.
Uma opinião que muitos
concordarão, haja vista, a gravidade de uma situação que se não for contornada
num curto espaço de tempo, poderá criar uma crise de tamanha magnitude, que
fará com que este país, mesmo depois de passada essa crise, leve ainda muitos
anos ou talvez décadas para se recuperar.
Na opinião do ministro Luiz
Henrique Mandetta, a crise da saúde se agrava mais ainda, por ter um componente
econômico muito forte, ou seja, a dependência de recursos federais para tocar
as ações governamentais que não são liberados na velocidade necessária.
Em várias oportunidades, no
decorrer dessa coletiva de imprensa, Mandetta foi muito enfático na sua
determinação de tomar suas decisões com base nas orientações da Organização
Mundial de Saúde (OMS), dos conselhos de medicinas e em sintonia com os
secretários estaduais de saúde. Esse o motivo do choque entre esse ministro e o
presidente.
O isolamento social que vem sendo
o motivo de estresse entre o ministro
da Saúde e o presidente da república, continua sendo na opinião de cientistas,
sanitaristas e epidemiologistas, a maneira mais eficiente de combate a essa
pandemia.
A propósito: Para as autoridades
de saúde o que realmente preocupa é o tempo de incubação do vírus e de
infectados assintomáticos (infectados que
não apresentam sintomas) e que circulam transmitindo o vírus. O que exige o
isolamento social.
A identificação de pacientes sem
sintomas é fundamental para mapear e evitar a disseminação da doença. E isso só
será possível através do isolamento
social que segundo um estudo coordenado pela Universidade Columbia, nos
EUA, os infectados assintomáticos são responsáveis por quase dois terços de
todas as infecções por coronavírus, o que se mostra um desafio enorme para
conter o avanço da pandemia.
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