Eis que vai chegar o momento, caso a pandemia do
coronavírus não seja debelada logo, que os governos vão ter que optar entre liberar
o transito das pessoas (o ir e vir) para a economia voltar a funcionar ou
continuar com o confinamento (isolamento social) que protege a vida, mas que em
contrapartida paralisa quase toda a atividade econômica. A paralisação da
economia (produção e consumo) que por sua vez compromete a arrecadação e o
repasse das transferências constitucionais aos estados e municípios.
"Temos
de colocar a economia em movimento. Vamos perder um número de pessoas para a
gripe, mas vamos perder mais pessoas se o país entrar numa recessão massiva ou
depressão", afirmou Donald Trump.
"Uma boa saúde pública também
requer uma boa economia. E cada uma tem as suas prioridades, eu entendo isso.
Não se trata de escolher entre uma ou outra. As duas têm de funcionar
conjuntamente”, disse Larry Kudlow, disse o Conselheiro Econômico da Casa
Branca.
A ideia da paralisação da economia, talvez preocupe muito mais os
governos do que até mesmo o risco do aumento considerável de mortes provocadas
pela pandemia do coronavírus, pois ocorre que com a desorganização da economia
mundial, provocada pela paralisação da atividade econômica, isso provocará o
desemprego em massa, o desabastecimento e o crescimento da miséria. Esse é o grande
dilema que estão vivendo os governos até aqui afetados pelo coronavírus.
Numa emergência e por um curto espaço de tempo, o governo poderá injetar
recursos na economia, abrindo linhas de crédito para socorrer as pequenas e
médias empresas e até mesmo para socorrer bancos, mas isso não pode ser
permanentemente. Agora mesmo o governo norte-americano acaba de anunciar um
pacote de estimulo à economia de dois trilhões de dólares. Esses recursos não
passam de uma panaceia, um recurso utilizado pelo governo Trump para remediar
dificuldades.
Qualquer que seja a opção, essa será uma opção arriscada e temerosa.
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