Donald Trump está sendo fortemente criticado por diversos governadores
dos Estados Unidos por ter alegadamente incitado protestos populares contra as
medidas de confinamento, numa campanha iniciada no final da semana passada
intitulada "Abrir a América outra vez" (Open America Again).
Trump manifestou pelas redes sociais o aparente apoio aos protestos
contra o confinamento escrevendo, por exemplo, na sexta-feira, "libertem o
Minnesota" e "libertem a Virgínia", dois dos estados onde
algumas cidades foram palco de manifestações de rua, incluindo concentrações de
centenas de pessoas sem qualquer distanciamento social, algumas afetas a grupos
de extrema direita e inclusive armadas.
O Presidente acrescentou este domingo que os cidadãos "têm o
direito de protestar" e defendeu os manifestantes como "pessoas que
amam o país e que apenas querem voltar a trabalhar".
Para o governador de Washington, as mensagens de Trump foram
"perigosas". "Não me recordo de ter havido um presidente
americano que incita as pessoas a violar a lei. É perigoso porque pode motivar
as pessoas a ignorar medidas que podem de facto salvar vidas", afirmou Jay Inslee.
A presidenta do Congresso dos EUA descreveu Trump como "um pobre
líder" que "está sempre tentando evitar a responsabilidade e a
atribuir culpas".
"Penso que (estes protestos) são sobretudo uma distração e o
Presidente aproveita-a sobretudo devido ao fato de não ter procedido
devidamente na testagem, tratamentos, rastreio de contaminação e
quarentena", considerou a "speaker", a democrata Nancy Pelosi. Com euronews
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