sexta-feira, 3 de abril de 2020

O desemprego e a pandemia avançam e assustam


Com o avanço da pandemia do coronavírus, a economia mundial está colapsando, uma vez que as pessoas estão sendo confinadas (isoladas) nas suas casas e os países fecham suas fronteiras. Isso está provocando a quase total paralisação da economia local e mundial.

"Um retrato do desastre", disse a economista Heidi Shierholz , que admite que nunca aconteceu nada parecido na história da economia recente.

Um recorde de 6,6 milhões de pedidos de desemprego nos EUA na semana passada revela a dimensão de uma tragédia que se espalha pelo mundo. Já são mais de 150 países atingidos uma pandemia que ameaça vidas e empregos.

Além do número recorde, muitos recém-desempregados ainda não conseguiram entrar com pedidos de salários desemprego, uma vez que os sites e linhas telefônicas estão inundados. Isso quer dizer que esses números podem aumentar de maneira surpreendente nos EUA.

O que é mais desesperador, a ameaça da infecção pelo coronavírus ou a ameaça do desemprego? Ambas as situações são desesperadoras e contribuem ainda mais para aumentar o pânico que vem se estabelecendo no mundo inteiro, na medida em que o combate ao Covid-19 se revela um fracasso. Com exceção da China, nenhum outro país atingido por essa pandemia tem apresentado progressos satisfatórios.

Tratamento experimental com plasma


Na Itália o número mortes provocadas pelo Covid-19 vêm caindo lentamente, mas o número de pessoas que já foram salvas é alentador. Alguns pacientes infetados com a Covid-19 em estado mais grave estão a ser tratados experimentalmente, em Pavia, com plasma sanguíneo de pessoas recuperadas deste novo coronavírus e que terão desenvolvido anticorpos contra o SARS-CoV-2, o nome científico desta nova estirpe.

O protocolo foi proposto pelo serviço de imuno-hematologia e medicina transfusional do hospital de San Mateo. Os primeiros doadores de plasma foram o casal de médicos de Pieve Porto Morone, os primeiros casos de infeção registados na província de Pavia.

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