Para honra, glória e benefícios
dos bandidos de colarinho branco (políticos e empresários corruptos), a
Operação Lava Jato está sendo morta por asfixia no governo de Jair Messias
Bolsonaro. Uma morte que começou no governo de Michel Temer, “o puro”.
O Brasil decente que durante
alguns anos alimentou a esperança de reduzir a corrupção a níveis toleráveis e
aceitáveis, sob o governo de Jair Messias Bolsonaro caiu na real e descobriu
que esse governo não tem nenhum interesse em combater esse mal crônico que
destrói o país e o coloca aos olhos do mundo na condição de uma nação onde a
corrupção é um elemento cultural.
O que foi a Operação Lava Jato? A Operação Lava Jato
foi um conjunto de investigações levadas a efeito pela Polícia Federal e
Ministério Público Federal, que cumpriu mais de mil mandados de busca e
apreensão, de prisão temporária, de prisão preventiva e de condução coercitiva,
visando apurar um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou bilhões de
reais em propina.
A Operação
Lava Jato, até o momento em que pode atuar com liberdade, conseguiu feitos
extraordinários, como o de colocar atrás das grandes “figuras impolutas”, figurões
da política e do mundo corporativo, como por exemplo, o empresário Marcelo
Odebrecht, Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, José Dirceu, Leo Pinheiro, Antônio
Palocci, Geddel Vieira Lima e outras dezenas de nomes de peso da política e do
PIB nacional.
Até o momento
em que empresários e políticos corruptos agiam isoladamente, a Operação Lava
Jato continuava de pé e obtendo sucesso, mas, a partir do momento em que um
gerenciador de crises propôs uma união de esforços de quem estava preso ou na
alça de mira da polícia, a Operação Lava Jato começou a sua morte lenta. É
óbvio que a sugestão feita pelo gerenciador crise foi aceita pelos malfeitores
contumazes.
Hoje ninguém
fala mais da Operação Lava Jato e o que se vê são pessoas que foram presas por
essa operação sendo colocadas de volta nos seus lares suntuosos e a circularem
livremente por todo país, e até mesmo no exterior, como pessoas de moral
ilibada e vítimas do que se convencionou chamar de república de Curitiba.
A impunidade
alimenta a corrupção e a roubalheira, porque de tudo que os políticos e
empresários roubam do país, 10% é o máximo que eles utilizam para pagar
escritórios de advocacia e advogados renomados para libertá-los. Nesse caso, a
corrupção compensa e a impunidade é estimulada.
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