sexta-feira, 25 de setembro de 2020

A desigualdade e o desequilíbrio regional

Os governos brasileiros, desde a Velha República até a Nova República, sempre privilegiaram as regiões Sul e Sudeste, tanto no campo do desenvolvimento econômico como no campo do desenvolvimento social. Não é à toa que o processo de industrialização começou e se consolidou nessas duas regiões - que são consideradas as mais ricas do país. Isso se deve fundamentalmente ao fato de que a maioria dos nossos presidentes nasceram numa dessas duas regiões.   

O Brasil sempre foi um país marcado pela desigualdade social e o desequilíbrio regional. Uma desigualdade que fica muito mais aparente quando observamos o desequilíbrio regional.

A desigualdade social que é a distância que separa as classes sociais mais ricas das mais pobres. Esse é um problema enfrentado em larga escala no Brasil. O termo desigualdade social é um conceito sociológico e econômico que designa a diferença existente entre os ricos e pobres de uma nação.

O desequilíbrio regional no Brasil que muitos sociólogos e economistas medem e comparam com base no Produto Interno Bruto (PIB), sempre foi visto como favorável as regiões Sul e Sudeste. Mas, se visto sobre uma outra perspectiva, o desequilíbrio se apresenta favorável a essas duas regiões, mas por outro ele tem camuflado uma grande armadilha e que acaba transformando esse “favorecimento” aos sulistas numa situação nada favorável que é a migração de nordestinos rumo ao Sul Maravilha.

A migração que em última análise, acaba provocando uma verdadeira explosão populacional nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Não é à toa que essas duas cidades são as mais populosas do país e não venham nos dizer que a superpopulação é algo vantajoso, porque não é! Nas periferias dessas duas metrópoles, a extrema pobreza é mais gritante do que na região Nordeste, onde o pobre é muito mais solidário e a violência é comparavelmente menor e o povo é muito mais humanizado e espiritualizado.

Uma pergunta que não quer calar: Por que o desequilíbrio regional ao invés de reduzir, acentua-se cada vez mais? Por uma questão de força política. Pois ocorre que os representantes da região Nordeste no Congresso Nacional sempre se postaram com relação aos governos como quem mendiga favores e não conseguem se impor com representantes de uma região que necessita de uma atenção especial, até para que os nordestinos deixem de migrar em direção ao Sul Maravilha.


Nos bastidores da política:


O diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) do município de São Raimundo Nonato, diferentemente do diretório estadual, resolveu abandonar o barco do Partido Progressista (PP) e muitos dos seus filiados estão embarcando na candidatura de oposição. A propósito, andam circulando rumores dando conta de que a suplente de vereador Ana Dias que chegou a ser cotada como companheira de chapa da prefeita Carmelita Castro, assim como o capitão Ivanaldo, deverá anunciar hoje a sua adesão ao candidato de oposição. Quem viver verá

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