Quantas mortes ainda serão necessárias?

“Quantas vezes deve um homem olhar pra cima, para poder ver o céu? Quantos ouvidos um homem deve ter para ouvir os lamentos do povo? Quantas mortes ainda serão necessárias para que se saiba que já se matou demais e morreu demais? ” (Bob Dilan)

As armas continuam matando, a miséria e a fome continuam aumentando, e o homem insiste no seu ‘sonho maluco’ de conquistar outros planetas, quando deveria usar os trilhões mobilizados para mandar sondas em direção à Lua e ao Planeta Marte, que acaba de ser visitado por uma Sonda norte-americana que levou sete meses de viagem; deveria usar essa dinheirama para resolver problemas urgentes da humanidade, como a fome, a falta de moradia e as pandemias.   

No nosso planeta existem coisas mais urgentes para o homem cuidar, resolver, do que investir trilhões em pesquisas, equipamentos e robôs para explorar outros planetas; explorar o espaço, o que até agora tem se revelado um grande fracasso, pelo menos para os leigos e os não iniciados em pesquisas espaciais, porque ninguém conhece nenhuma pesquisa feita por russos, chineses e norte-americanos no espaço - que já tenham sido usadas em benefícios da humanidade. A não ser que o único objetivo dos governos que mantém esses programas espaciais, seja de colonizar outros planetas.

Enquanto a Agência Federal Espacial Russa, a National Aeronautics and Space Administration (NASA) dos EUA e o Programa Espacial Chinês investem trilhões de dólares em busca da supremacia do espaço, o mundo está sendo consumido por um sem número de pandemias, como a pandemia do novo coronavírus que no espaço de um ano, já matou mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo e nada sugere que esse número não irá aumentar exponencialmente nos próximos meses.  

Nós, os humanos estamos vivendo num mundo insensato. Num mundo onde quanto mais o homem evolui do ponto de vista da ciência e da tecnologia, mais ele cava a sua própria sepultura, senão vejamos: os EUA, juntamente com os países ricos da Europa Ocidental, estão sendo tomados de assalto por imigrantes africanos, da América do Sul, da América Central e da Ásia que desertam dos seus países em busca de dias melhores, porque nos seus países de origem, as superpopulações e os governos ditatoriais provocam verdadeiros genocídios.

Com tanto dinheiro gasto com a exploração do espaço, principalmente pelos EUA, problemas como a imigração, a fome e as pandemias seriam resolvidos com ajuda aos países pobres, cujos nativos tentam chegar de qualquer maneira aos EUA e a Europa Ocidental, o que acaba criando sérios problemas para os governos norte-americano e dos países da União Europeia que ainda por cima terão que administrar o seu crescimento populacional que já é bastante preocupante.

Longe deste mundo insensato e de governantes homicidas e perigosos. “Façamos amor e não a guerra! Pois não precisamos de problemas! O que precisamos é de amor! (Bob Marley)