quarta-feira, 3 de março de 2021

Sintonia Fina

 

O grande líder mundial, Mikhail Gorbachev fez 90 anos. Hoje recluso, esse que foi o principal responsável pelo fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas () ao promover uma mudança profunda no sistema soviético, através glasnost (transparência) e da perestroika (reestruturação), muito em função da pandemia do novo coronavírus, há muito não é mais visto público. Embora permaneça como uma lucidez invejável.

Foi com ele que glasnost se passou a conjugar com liberdade de expressão e que perestroika apontou caminho à descentralização da decisão económica. De Berlim a Vladivostok, as reformas de Gorbachev semearam mudança e esperança.

János Zolcer, amigo do antigo chefe de Estado, foi também seu biógrafo. Diz que o maior legado que Mikhail Gorbachev deixou às gerações futuras foi a liberdade.

"O facto de estarmos aqui e falarmos livremente. Este é o maior legado. Há 30 anos, praticamente deu liberdade à União Soviética e aos povos da Europa de Leste. Ele disse que éramos soberanos. A forma como lidámos com isso determina a forma como vivemos hoje as nossas vidas," afirmou Zolcer ao site Euronews.

Ouso afirmar que a história ainda fará justiça a esse grande estadista e liderança mundial pelo ele fez em pouco tempo pelo povo e os povos dos países desmembrados da antiga União Soviética. Hoje a Rússia pode até não ser um modelo de democracia, mas se comparado ao regime comunista, esse país pode ser considerado um paraíso.

O Brasil vem perdendo para a pandemia do novo coronavírus

Há 41 dias que no Brasil morrem, em média, mais de 1000 pessoas por dia, vítimas de Covid-19. De acordo com os dados divulgados na última terça-feira (2), em 24 horas foram registados 1726 óbitos mais do que os somados nos EUA, no mesmo período, 1567, o país em todo o mundo mais afetado por essa pandemia.

Só no estado de São Paulo, o estado brasileiro mais afetado por essa doença, foram registradas 468 mortes e 10.168 novos casos da doença no dia de ontem e é aquele onde há um maior número de internamentos nas Unidades de Tratamento Intensivo.

"Caminha-se para uma tragédia", afirmou Wallace Casaca. Ousamos afirmar que essa tragédia anunciada lá para o mês de maio, superará os EUA em número de mortes e de novos casos da Covid-19.

João Doria não vai precisar nem usar os palanques físicos e eletrônicos

A pandemia da Covid-19 poderá representar para o governador João Doria, o que uma facada representou para a eleição de Jair Messias Bolsonaro em 2018. João Doira por ter assumido as dores e os sofrimentos do povo brasileiro desassistido pelo governo federal no início e durante a pandemia, não precisará de palanques físico e eletrônico em 2022 para se eleger presidente da república. Doria tem três grandes virtudes: ser bom de oratória, ter boa aparência e adotar uma postura de estadista.

Nenhum comentário: