A expressão "tempestade perfeita" é um tipo de expressão que se refere à pressão, uma situação na qual um evento, em geral não favorável, é drasticamente agravado pela ocorrência de uma rara combinação de fatores e circunstâncias, transformando-se em um desastre.
As crises política, sanitária, institucional e econômica, esta última provocada pelo retorno da inflação, o aumento do desemprego, a disparada do dólar e a elevação do preço do barril do petróleo Brent (cru) que fechou no dia de ontem a US 64,75, são a combinação de fatores e circunstâncias que ocorre neste momento no Brasil.
A “tempestade perfeita” dos últimos dias obrigou economistas e investidores a reverem suas estimativas para o crescimento da economia no próximo ano para o mesmo patamar baixo comum nos anos pré-pandemia, abaixo de 2%.
Enquanto a população sente os efeitos da deterioração da economia no bolso e reclama da alta dos preços do gás de cozinha, da gasolina, da conta de luz e dos alimentos, o mercado parece estar caindo na real.
Podemos afirmar sem medo de sermos tomado por pessimistas contumazes, mas, comprometidos com a verdade e a realidade, afirmamos que o governo Bolsonaro vive o seu pior momento e com tendência para piorar ainda mais, porque o presidente da república não é um homem afeito ao diálogo, e isso de certa maneira acaba comprometendo a saúde do país em todos os setores, porque não existe alguém nesse governo com capacidade para promover um entendimento entre todas as forças vivas da nação. O Brasil atual, até parece uma parelha de bois desgovernada, com cada um dos gados puxando para um lado.
Sem que haja vontade política e alguém com capacidade para liderar este país na busca de um acordo, de um entendimento nacional e da harmonia, o que veremos é um país desgovernado caminhando rumo ao um grande abismo.
Na opinião do governador do estado do Maranhão, Flavio Dino, o vice-presidente da república Hamilton Mourão é um político mais vocacionado para o diálogo e com capacidade para liderar o país num momento como este de muita turbulência e vivendo sob a ameaça de uma ruptura política. Um diálogo sem o qual o Brasil se transformará numa grande tragédia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário