O partido dos Trabalhadores quem diria, acabou se transformando num baluarte da elite política piauiense. De uma classe política que no poder, sempre defendeu os seus próprios privilégios e interesses. Não é à toa que este estado continua sendo o último vagão da locomotiva chamada Brasil. Um estado tão atrasado do ponto de vista econômico que o maior empregador estadual continua sendo o próprio governo as prefeituras municipais.
O estado do Piauí, em que pese ter sido governado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), sob os mandatos dos presidentes Lula e Dilma, não conseguiu sequer montar uma infraestrutura que permitisse a este estado atrair investimentos. O estado do Piauí continua sem um porto marítimo, sem potencial energético e a rodovia transcerrados por onde é escoado o principal produto de exportação deste estado, nunca foi concluída. Nem isso o governador Wellington Dias, que já acumula na sua biografia quatro mandatos, conseguiu.
O Partido dos Trabalhadores (PT), sob os sucessivos governos de Wellington Dias conseguiu um feito extraordinário: acabar com a oposição e reunir numa mesma base política, siglas partidárias como o Partido Progressista (PP) que lidera em nível nacional o que se convencionou chamar de centrão, um bloco político que reúne o que de mais atrasado e nefasto existe na vida pública brasileira para apoiar Bolsonaro. A propósito: O PP já fez de tudo para romper os laços que o prendem ao governador, mas esse governador petista faz ouvido de mercador e ouvido moco para não ignorar o PP.
A eleição estadual de 2022 está se aproximando e até o presente momento, o eleitor piauiense continua sem opção, porque o PP “rompeu” com PT estadual para lançar um candidato a governador e o PT já trabalha o nome do secretário de Fazenda como candidato à sucessão estadual. Uma terceira via que poderia se apresentar como uma alternativa ao PP e ao PT não existe no Piauí. Sequer se cogita neste estado sobre a possibilidade do lançamento de um candidato que ameace promover uma ruptura com o passado representado pelo PP e PT. Pobre Piauí! O Piauí é como rabo de cavalo, só cresce pra baixo.
Deu no Estadão: Interesses corporativos unem petistas e bolsonaristas no Congresso Nacional. Desnecessário dizer que se trata de uma união esdrúxula, exótica, estapafúrdia, indecente e canhestra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário