quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Sintonia Fina

 

A pré-candidatura de Sérgio Moro está crescendo mais do que os jornalistas e analistas políticos esperavam. É um crescimento constante e nas camadas mais representativas da sociedade brasileira, ou seja, nas camadas sociais mais consciente politicamente falando. Uma eventual candidatura do PSDB que poderia impedir o avanço da pré-candidatura de Moro, com o fiasco das prévias tucanas, fortaleceu ainda mais esse ex-juiz federal que tem a seu favor duas importantes bandeiras:  o combate à corrupção e a erradicação da pobreza num país potencialmente rico.

O peso morto Ricardo Barros

O líder da bancada do governo na Câmara, Ricardo Barros, acaba de ser denunciado no Ministério Público do Paraná por um suposto esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina sobre a aquisição de duas empresas de energia eólica para a Companhia Paranaense de Energia (Copel). A informação foi confirmada pelo site Antagonista. Em relatório da CPI da Covid-19, Ricardo Barros é citado mais vezes que Bolsonaro. O líder do governo da Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), é mencionado mais vezes pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) no relatório preliminar da CPI da covid-19 do que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Enquanto o chefe do Executivo é lembrado 79 pelo emedebista no documento de 1.178 páginas, o deputado federal tem 91 menções. Bolsonaro pelo visto está cercado de políticos Ficha-Sujas. Isso numa campanha eleitoral funciona como um grande complicador. Quem viver verá!

Moro é bem recebido pelo governador de Minas Gerais

O ex-magistrado Sergio Moro, pré-candidato do Podemos à Presidência da República, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se encontraram em um almoço nesta quarta-feira (24), em Belo Horizonte. Um encontro marcado pela cordialidade e com o nome de Moro sendo muito bem recebido por políticos mineiros que acreditam na reconstrução de uma nação digna e respeitada para todos os brasileiros.

A noite de São Bartolomeu

Por que Deus existe, então tudo é permitido, parafraseando Dostoievski que disse no seu livro Os Irmãos Karamazov - “Se Deus não existe tudo é permitido”. O escritor e filósofo Michel Onfray diz no seu livro Tratado de Ateologia que: “ Três milênios testemunham, dos primeiros textos do Velho Testamento até hoje: a afirmação de um Deus único, violento, ciumento, briguento, intolerante, belicoso que gerou mais ódio, sangue, mortes e brutalidades do que paz e harmonia”.

Sob o signo da religião cristã, o mundo convive com o terror, a barbárie e a desumanidade muitas delas patrocinadas pela Igreja Católica e outras denominações religiosas. Cito como exemplo de barbárie as Cruzadas, a Santa Inquisição, as guerras religiosas, a Noite de São Bartolomeu, as fogueiras, o Index e os apoios das religiões ao fascismo, ao colonialismo e certas ditaduras. Tudo em nome de um Deus misericordioso. No livro o Alcorão existe uma passagem que incita os seguidores de Maomé a destruir os infiéis. Entenda-se por infiéis todos aqueles que não comungam da fé muçulmana.

O que permeia a maioria das religiões é o cinismo e a hipocrisia, uma vez que as pessoas que formam as religiões não vivem e vivenciam aquilo que pregam. É tudo da boca para fora. É mais fácil um mendigo dividir o pouco que tem do que um padre, um pastor, um apóstolo e um diácono dar um prato de comida ou um agasalho para um pedinte.   

Se de fato existir o sobrenatural, um paraíso celestial, uma vida no futuro e uma vida no plano celestial - os falsos profetas, os falsos apóstolos e os falsos pastores se darão muito mal, porque o Deus onipotente, onipresente e onisciente não os poupará do juízo final e do fogo do inverno. 

Mas os falsos condutores de ovelhas não estão nenhum pouco preocupados como isso, porque sabem que Deus é um delírio e as religiões são invenções do homem para dominar e escravizar os outros homens. Se os falsos profetas acreditassem no que pregam, na mercadoria que vendem, eles seriam seres humanizados. Com Michel Onfrey

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