Quanto maior o número de candidatos à presidência da república, melhor para o pré-candidato Sérgio Moro que é o presidenciável com o mais bem estruturado de campanha. Um discurso que tem como ancora às bandeiras de grande apelo popular: o combate à corrupção e a defesa da segurança pública. As pré-candidaturas de Rodrigo Pacheco e Ciro Gomes enfraquecem as pré-candidaturas de Jair Messias Bolsonaro e Lula, porque ambos têm discursos semelhantes aos do ex-presidente e do presidente. Moro, por seu turno tem na ponta da língua um discurso moralizante que se sustenta na biografia de um ex-magistrado que ousou salvar o Brasil do seu destino: de ser consumido por uma corrupção endêmica e sistêmica que assola este país.
Rodrigo Pacheco mira os restos mortais do PSDB
O senador e presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) confirmou nesta quarta-feira (24), que é o nome do seu partido escolhido para disputar à sucessão presidencial. Uma candidatura sem chance de vitória, mas, que poderá fortalecer o seu partido em nível ao aumentar o número de pedessistas no Congresso Nacional, o que o presidente do PSD, Gilberto Kassab espera verdadeiramente.
Candidatura de Moro praticamente define o nome da Terceira Via
A primeira pesquisa realizada após o lançamento da pré-candidatura de Moro, revela o que jornalistas e analistas já tinham observado nos seus radares, o crescimento do nome de Moro nas pesquisas e o perigo que o nome desse ex-juiz federal representa para a candidatura de Ciro Gomes. Ciro Gomes que atira em todas as direções, mas sem atingir nenhum alvo. E a arrogância e a prepotência de Ciro Gomes afugentam qualquer pré-candidato que poderia compor com ele. Acontece que o ego de Ciro Gomes não lhe permite sequer se apontado como companheiro de chapa de qualquer outro presidenciável.
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