Sintonia Fina
O governo Bolsonaro
trocou mais uma vez o ministro da Educação. Com a saída de Milton Ribeiro, esse
governo terá um quinto ministro à frente dessa pasta. Número de trocas só é
menor do que no período de quatro anos dividido entre Dilma e Temer de 2015 a
2018, em que ocorreram seis mudanças. O pedido de demissão feito por Milton
Ribeiro, foi motivado pelas sérias denúncias de corrupção nesse ministério.
Milton Ribeiro é o
segundo ministro do governo Bolsonaro, cuja queda deu-se em função de denúncias
de corrupção no seu ministério. O primeiro foi o ministro do Meio Ambiente,
Ricardo Salles. Oficialmente, a demissão foi “a pedido”. Mas a situação dele à
frente do Ministério do Meio Ambiente se tornou muito frágil após as
investigações que passou a enfrentar no Supremo Tribunal Federal, mais
recentemente. E, antes disso, já vinha se deteriorando com sua política
ambiental de impactos negativos internacionais para o Brasil.
Com essas duas
demissões sob suspeitas de corrupção, o presidente da república, Jair Messias
Bolsonaro, perde completamente o seu discurso moralizante e moralizador que ele
desde sua candidatura em 2018, usou em palanque de campanha e que prosseguiu no
cercadinho do Palácio do Planalto, um local onde o presidente usa para se
dirigir aos seus fãs.
Inflação galopante ameaça o futuro o projeto de reeleição de
Bolsonaro
A explosão
inflacionária que tem no aumento dos derivados do petróleo, gás e energia
elétrica, o seu maior vetor, está muito longe de refluir, porque os preções da
gasolina, do óleo diesel e da energia elétrica, independem da vontade dos
presidentes da Petrobras e da Eletrobrás. Mesmo consciente dessa realidade o governo
federal resolveu resolver essa crise apelando para a demissão do general Silva
e Luna que em determinados momentos reagiu as insinuações de Bolsonaro. A queda
de Silva e Luna da presidência da Petrobras, não vai reduzir os preços dos
derivados do petróleo e energia elétrica. A não ser que o novo presidente
resolva apelar para os preços administrados. Os preços administrados que são os serviços e produtos com reajustes
definidos por contratos ou regulados pelo setor público, ou seja, pelo governo.
Teresa Brito
não está se sentindo confortável na base do governo
Teresa Brito foi voto vencido nas negociações
sobre a participação do PV na federação que reúne o PT, PCdoB e o próprio PV.
Essa deputada estadual que vinha trabalhando dentro do seu partido uma
coligação com o Partido Progressista (PP) no estado do Piauí, ficou sem ‘lenço
e sem documento’. O ideal seria essa parlamentar aproveitar a janela partidária
e mudar de sigla, indo para o próprio PP, um partido com o qual ela comunga dos
ideais.
A política
piauiense não é para principiantes
A política não é para principiantes, em que se propõe discutir o
modelo paradoxal da política piauiense. A política piauiense se apresenta com
um pragmatismo preocupante e um desvio ideológico preocupante. Sucede que o
diretório estadual do PSD piauiense apoia o pré-candidato do Partido dos
Trabalhadores (PT) e o diretório municipal do município de São Raimundo Nonato,
apoia o candidato da oposição ao governo estadual. Agora durma com um baralho
desse!
Frase do dia
“Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem
ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita. ” Moral desta frase: Com
essa sua frase Sebastião Rodrigues Maia (TIM MAIA), quis dizer que este país
não é sério e que por isso mesmo nunca dará certo.
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