O Centro Democrático não está sabendo pavimentar sua via

 

O centro Democrático não está sabendo pavimentar sua via. Acontece que as fogueiras de vaidades, representadas pelos nomes que aspiram disputar à presidência da república, não tem humildade suficiente para abrir mão dos seus projetos políticos em favor do país. Dos nomes até aqui postos, só o do ex-juiz federal Sérgio Moro tem liderança e votos para encabeçar o projeto do que se convencionou chamar de Terceira Via ou Centro Democrático. Um centro que de democrático só tem mesmo o nome. Um sujeito democrático em tese se submete ao poder da maioria que não se opõe ao desejo popular. Não é esse o caso dos pré-candidatos Simone Tebet, Doria e Luciano.  

Os pré-candidatos Doria (PSDB) quer ser o candidato que irá representar o Centro Democrático, mas, ocorre que nas pesquisas de intenções de votos, o seu percentual é ínfimo para quem está em campanha, desde que assumiu o governo do estado de São Paulo. Já a senadora Simone Tebet (MDB), muito embora seja um nome limpo, uma pessoa bem preparada do ponto de vista intelectual e até administrativo, não conta com a unanimidade no seu partido. De um partido dividido que tem uma ala que não deseja ter uma candidatura própria. Luciano Bivar (União Brasil) é um político com dimensão apenas estadual e que por não conseguir como presidente desse partido, impor sua vontade, não reúne as condições mínimas para ser candidato à sucessão presidencial. O nome ideal para ser o candidato pelo Centro democrático e até pelo União Brasil, até mesmo sem fazer coligação é o de Sérgio Moro que acabou inviabilizado por motivos e interesses paroquiais, como o de ACM Neto que para se eleger com folga, vai adotar uma posição de neutralidade com relação as candidaturas de Lula e Bolsonaro.

O pré-candidato Ciro Gomes (PDT), por ser um político fanfarrão e desrespeitoso com os demais políticos, não será acolhido pelo Centro Democrático que defende princípios políticos de centro direita. A falta de humildade m Ciro Gomes o faz semelhante ao presidente Bolsonaro. Ambos são mandões e não aceitam ser contrariados nas suas decisões e ponto de vista.