A última pesquisa Datafolha foi recebida pelos
integrantes do comando da campanha da presidenta Dilma Rousseff com um misto
de alívio e alegria. É que para o staff da candidata à reeleição, a derrota da Seleção
Brasileira poderia fazer um estrago muito grande na campanha da candidata à
reeleição, que nos últimos meses só vinha recebendo bordoadas.
A Seleção Brasileira foi eliminada mas o povo
brasileiro, numa clara demonstração de amadurecimento político, soube muito bem separar a
questão esportiva da questão política. Os números dessa pesquisa revelam isso.
Senão vejamos: a pesquisa
Datafolha divulgada nesta quinta-feira (17) mostra Dilma Rousseff (PT) com 36%
das intenções de voto para presidente, seguida de Aécio Neves (PSDB), com 20%,
e Eduardo Campos (PSB), com 8%. Um
quadro que permaneceu praticamente inalterado, se comparado com as pesquisas
anteriores.
Essa
pesquisa manda um recado direto a quem deseja fazer uso político do fracasso da
nossa seleção: de que não adianta querer atribuir ao governo brasileiro um
fracasso que é de inteira responsabilidade do treinador Luiz Felipe Scolari. O
que cabia ao governo fazer foi feito e saiu tudo como planejado.
Com
um tempo enorme no horário eleitoral gratuito, Dilma Rousseff que tem na classe
pobre, nos negros e nas mulheres a sua principal base de sustentação, explicará
de maneira didática, os problemas brasileiros de natureza econômica.
A
situação do Brasil poderia ser pior, se o governo não tivesse reagido a tempo e
tomado as medidas necessárias para reduzir os efeitos de uma crise financeira
que começou nos países ricos e se estendeu por todo mundo capitalista.
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