Quem pensa que o eleitor brasileiro está alienado e despolitizado,
pensa errado, porque individualmente às pessoas revelam toda sua inconformidade
com os rumos que à política nacional tomou, com a corrupção, a sem cerimônia e
desfaçatez se impondo.
O que se ouve em conversas reservadas ou em um bate papo informal
sobre política é que como ela está não pode continuar. Isso quer dizer que
embora o eleitor brasileiro revele indiferença quanto ao processo político, ao
deixar de participar de eventos de natureza política, ele tem consciência de
que na hora de votar, a sua revolta para com os nossos políticos se manifeste,
votando no menos ruim e ignorando o político tradicional e profissional.
O candidato que ousar assumir um discurso anticorrupção, embora a
nossa classe política esteja desacreditada, conseguirá despertar o interesse do
eleitor que é contra o político corrupto. E aquele que insistir em apelar para
a demagogia barata, provavelmente será expurgado da cena política nacional pelo
eleitor decepcionado e revoltado com a imoralidade e a impunidade reinante
neste país.
É óbvio que o eleitor de que trata este texto - é o eleitor das
grandes cidades, onde a massa de informação que ele recebe é muito grande e
suficiente para que ele forme uma opinião e escolha para votar num político que
tenha uma biografia recomendável e que tenha um discurso coerente e
comprometido com a ética, a moral e com a construção de um país que seja
respeitado interna e externamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário