O PMDB passou a usar a tática de se defender atacando. Uma tática suícida, porque convenhamos, na medida em que as acusações mútuas aumentam, a sociedade brasileira,mais se convence de que é preciso e urgente -, se fazer uma grande faxina na política nacional, jogando no limbo da história, os políticos profissionais, cheios de vícios, ultrapassados e arcaicos -, os que se convencionou chamar de dinossauros.
De nada adianta o PMDB usar de contra ataques, porque, quem irá julgar os políticos brasileiros corruptos, os vendilhões do templo, os fisiologistas, os assistencialistas e clientelistas é a sociedade politicamente consciente.
Com as redes sociais (blog, twitter e Orkut), a porteira da comunicação foi escancarada e qualquer tentativa de mascarar a realidade resultará inútil. A Internet veio para democratizar a informação e revelar aquilo que andava escondido.
No Portal ou nos blogs, o leitor pode comentar a matéria escrita e divergir, se quiser, da opinião daquele que assina o conteúdo.
O presidente do Conselho de Ética do Senador Paulo Duque (PMDB-RJ), que disse não temer a opinião pública, só fez essa afirmação porque ele para assumir uma vaga de senador não dependeu de nenhum voto. É que suplente não precisa ser votado.
Por que será que os senadores Aloísio Mercadante e Eduardo Suplicy acabaram revendo as suas posições sobre a onda de denúncias que ameaçam naufragar um Barco chamado Senado? Elementar meu caro leitor: o medo de ser punido pelas urnas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário